Tema Principal – Ensinamentos Espíritas
I – Considerações Iniciais
A vida do Espírito percorre, analogamente, as mesmas fases da vida corporal (1). Para passar da Infância Espírita para uma fase mais madura, precisa percorrer vários Mundos Físicos, que correspondem à várias Escolas de Aperfeiçoamento e Burilamento, para de Série em Série, de Grau em Grau, até atingir um desenvolvimento completo.
Deste modo o progresso do Espírito se compõe de uma série de Reencarnações, em vários Mundos Físicos, para o aumento do conhecimento e da instrução. Contudo, podem existir Encarnações nas quais o Espírito não aproveita as oportunidades recebidas de Deus e estaciona. Na maioria destes casos, após algumas Reencarnações, este Espírito estacionário é transferido para Mundos Inferiores ao qual se encontra.
Até que se consiga atingir o nível dos Espíritos Puros, o Progresso Espiritual deve ser constante, através da Moralidade e da Ciência como um todo.
À medida que progride no seu atual nível evolutivo, as provas necessárias para a sua evolução no Mundo Físico, tornam-se mais curtas e suaves.
O Espírito jamais retroage, porém nas várias Reencarnações naquele dado nível Espiritual, a romagem física pode variar, de acordo com a necessidade da sua evolução.
Os Espíritos somente evoluem ao suportarem o Aprendizado e o Burilamento na Vida Corpórea.
Analogamente, a vida corporal é semelhante a um cadinho depurador, que funciona como um filtro das várias provas sucessivas em diferentes Reencarnações.
II – Coletâneas do Livro Vivendo a Doutrina Espírita
II.1 – Infância Espiritual
A infância do Espírito é a fase avançada da trajetória embrionária do “Princípio Inteligente”, que evolui na matéria inerte, promovendo a vida física (2):
- Estímulo → primeiros unicelulares
- Movimento → células amebóides
- Síntese → vegetais primevos
- Integração → organismos complexos
- Mobilidade → espécies marinhas
- Vida aquática → anfíbios
- Vida na superfície da Terra → réptil
- Equilíbrio → vôo das aves
- Instinto → animais
- Percepção → primatas
- Inteligência → hominídeos
- Infância Espiritual → homem primitivo
O trajeto da evolução do “Princípio Inteligente” desde a “Evolução Embrionária” até o atingir o despertar da inteligência na Infância Espiritual leva bilhões de anos, segundo André Luiz em (2).
II.2 – Evolução
A Natureza mostra que a Lei do Progresso é constante e inexorável. Quem progrediu não retrocede e quem não avançou, um dia, irá se adiantar.
Esta lei é a mesma para a Evolução Espiritual, de modo que o Espírito Bom não volta a ser Menos Bom, assim como aquele que estaciona na Turbulência do Mal, vai com atraso, alcançar a Serenidade do Bem.
II.3 – Não Transfira
Não transfira para o futuro iniciativas importantes no esforço da Renovação Íntima:
- Caridade ↔ convicção do Amor → você – Devagar
- Reconciliação ↔ ganho de tempo → você – Mais tarde
- Trabalho ↔ progresso antecipado → você – Agora não
- Disciplina ↔ garantia de conquista → você – Depois
- Perdão ↔ certeza de paz → você – É cedo
- Indulgência ↔ certeza de harmonia → você – Logo mais
- Desprendimento ↔ atestado de fraternidade → você – Mais adiante
Aproveite as oportunidades do Bem que lhe surgem hoje no caminho, pois amanhã qualquer outra solução para a sua Transformação Moral será, com toda a certeza, bem mais complicada.
II.4 – Espírito e Corpo
Preste atenção ao seu corpo. Ele é o veículo da sua Evolução Espiritual, e a cada vez, serve a determinado propósito em sua caminhada:
- Forte → oportunidade de trabalhar
- Saudável → momento de progredir
- Doente → ocasião para desenvolver a paciência
- Feio → ocasião para fugir do assédio
- Belo → para teste de resistência
- Deformado → marca de erros de vidas passadas
- Paralítico → defesa oportuna
- Insano → reflexo de desequilíbrio
- Deficiente → necessidade de reajuste a longo prazo
III – Conclusões
Preste atenção ao seu corpo. Ele é o veículo da sua Evolução Espiritual, e a cada vez, serve a determinado propósito em sua caminhada:
Bibliografia
1 – Livro dos Espíritos – Allan Kardec, IDE, 1974
2 – Vivendo a Doutrina Espírita – André Luiz e Baduy Filho, IDE, 2015.
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