Tema Principal – Versão Moderna das Parábolas de Jesus
I- Introdução
O Discípulo aplicado ao Bem pede ao Divino Mestre Jesus um programa, para o seu burilamento e aperfeiçoamento, de modo a atingir as Esferas Espirituais Superiores.
É atendido e se reencarna, para se burilar e aperfeiçoar, em diferentes ramagens físicas.
II – As Reencarnações do Discípulo
No primeiro retorno a ramagem física, logo após o seu pedido, o Discípulo se dedicou aos estudos das Informações Espirituais. O Mestre o abençoa por esta dedicação e o entrega a proteção dos seus Prepostos.
Retornando a observa-lo, após mais um estágio na carne, o Senhor o nota inflamado de revelações divinas e desejoso de compartilha-las com os irmãos. O Mestre então lhe afaga a mente e lhe diz: Louvado seja o Apóstolo do ideal.
O Divino Mestre segue adiante, e fica a observar as reencarnações posteriores do “Discípulo Aplicado”, sempre o elogiando:
- Religioso ↔ combatia ardorosamente a todos que não aceitavam os seus Postulados;
- Escritor/Palestrante ↔ escrevia páginas edificantes e fazia discursos nos quais projetava em todos as vibrações da sua fé;
- Professor ↔ acendia a Luz dos ensinamentos inclusive pelo próprio exemplo;
Contudo, qualquer que fosse a categoria da ramagem física, o Discípulo sempre recebia o sarcasmos, a calúnia, a crítica, a perseguição das Trevas, etc.
Também era exigido no domínio de si mesmo para não se entregar ao domínio das tentações e das forças tenebrosas que procuravam desvia-lo de sua missão.
III – A Evolução do Discípulo
Após diversas reencarnações nas quais conseguia se sair bem, pede aos Guias Espirituais que o colocassem, nas derradeiras reencarnações, na qualidade de humilde servo de todos, de modo que preferisse a se calar para que o próximo pudesse ser ouvido; orientar aos que tivessem tropeçado nas pedras do caminho; ver irmãos necessitados em toda a parte e ter o sincero desejo de ajuda-los do fundo do coração; entender e consolar aqueles que estiverem com dramas particulares, assim como estender a mão às crianças e aos jovens desprotegidos; ler e explicar os textos sagrados, assim como compreender a Eterna Sabedoria ao observar a natureza e a fauna.
Deste modo, ao cabo das últimas reencarnações a inveja, o ciúme, o despeito, a cólera, não lhe encontravam guarida, assim como não sentia a necessidade de perdoar porque amava, como Jesus tinha ensinado, aos seus semelhantes.
As suas lutas contra as próprias fraquezas, suas dores e problemas, eram interpretadas como recursos para o seu próprio burilamento e crescimento, de modo que sempre sintonizava a mente com as Esferas Superiores, pregando as verdades espirituais assim como as ensinando a todos que a desejassem.
Guardava feliz a oportunidade de ser útil ao próximo, assim como mantinha vivo o conhecimento, o ideal, o entusiasmo, a ação em favor do Bem, a experiência benfeitoria, a oração iluminativa. Enfim compreendia a necessidade de refletir a vontade de Deus no serviço ao próximo.
As suas palavras sempre refletiam a Ciência Celestial de modo que até os Espíritos Filhos da Sombra agrupavam-se ao seu redor, sendo sempre recebidos com carinho e atenção, buscando a Luz que não entendiam e ao Pai que não conseguiam a amar.
IV – Conclusão
Retornando o Senhor à Terra, encontra-o em semelhante estado de evolução, e proclama então: Bem-aventurado o Servo Fiel que busca a divina vontade do Nosso Pai.
Recomenda então aos Guias Orientadores que preparassem novas reencarnações em planetas mais evoluídos do que a Terra, de modo a que o Discípulo dedicado ao Bem, pudesse ter continuidade em sua evolução espiritual, para que não permanecesse em falsa atitude beatífica esperando um paraíso fictício como ensinado pelas Religiões tradicionalistas.
Fonte
Cap.3, Pequena História do Discípulo, Livro” Luz Acima”, Humberto de Campos e Chico Xavier, FEB, 1948.
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