Índice Geral do Módulo III com Sub-Temas Principais
- I – Introdução- Revisão Sobre Os Chacras – Parte I
- Considerações Iniciais, Os Sete Chacras Principais, O Chacra Sexual
- II – Considerações Iniciais da Vovó Maria Conga sobre Orixás e Chacras- Umbanda Esotérica – Parte I
- III – Vovó Maria do Conga e os Chacras e Orixás na Umbanda Esotérica– Parte I
- IV – Chacras e Orixás na Umbanda Esotérica– Parte II
- V – Chacras e Orixás na Umbanda Sagrada– Parte II
- VI – Corpos Espirituais– Parte III
- Definições, Considerações Adicionais Sobre o Corpo Astral, Corpo Astral-I, Corpo Astral-II, Alimentação do Corpo Astral, Mutilações Espirituais do Corpo Astral
- VII – Relatos de Curas baseados no Livro ”Evolução no Planeta Azul”, Ramatis e Norberto Peixoto e Vovó Maria Conga
- Casos de 1 a 3
- Anexo I – O Sistema Endócrino e os Hormônios Liberados para o Corpo Humano– Parte III
- Anexo II – Figuras dos Corpos Espirituais– Parte III
Do Livro” Vivendo a Doutrina Espírita”, André Luiz e Baduy Filho, Cap.38, Vol.I → o Fluido Universal é o elemento intermediário de que dispõe o Espírito para atuar sobre a matéria.
A título de exemplo, para fazer uma analogia com a realidade espiritual, imagine um Artista pintando um quadro:
- A Tela é a Matéria
- O Pintor é o Espírito
- A Tinta é o Fluido intermediário entre ambos.
O Corpo Espiritual, é preciso considerar, que não é reflexo do Corpo Físico, porque, na realidade, é o Corpo Físico que o reflete, tanto quanto ele próprio, o Corpo Espiritual, retraí em si o Corpo Mental que lhe preside a formação.
Do ponto de vista da constituição e função em que se caracteriza na esfera imediata ao trabalho do Homem, após a morte, é o Corpo Espiritual o veículo físico por excelência, com sua estrutura eletromagnética, algo modificado o que tange aos fenômenos genésicos e nutritivos, de acordo, porém, com as aquisições da mente que o maneja.
Todas as alterações que apresenta, depois do estágio berço-túmulo, verificam-se na base da conduta espiritual da criatura que se despede do arcabouço terrestre para continuar a jornada evolutiva nos domínios da experiência.
Claro está, portanto, que é ele santuário vivo em que a consciência imortal prossegue em manifestação incessante, além do sepulcro, formação sutil, urdida em recursos dinâmicos, extremamente porosa e plástica, em cuja tessitura as células, noutra faixa vibratória, à face do sistema de permuta visceralmente renovado, se distribuem mais ou menos à feição das partículas colóides, com a respectiva carga elétrica, comportando-se no espaço segundo a sua condição específica; e apresentando estados morfológicos conforme o campo mental a que se ajusta.
O homem possui Sete Corpos, os quais estão em correspondência com os respectivos Chacras e as correspondentes Auras. O Conceito de Chacras foi visto na “Mensagem Número 1- Uma Visão Geral Sobre a Umbanda, VIII – Os Chacras e os Orixás, Orixás de Frente, Adjunto e Ancestral- pag.30”.
I – Introdução
I.1 – Considerações Iniciais
Ver o Item VIII da Mensagem Número 1 para rever maiores detalhes sobre o Conceito de Chacras. A Fig.1 a título de revisão retrata os principais Chacras no Corpo Humano., os quais serão tratados com mais profundidade nesta Mensagem de Número 3.

Fig.1- Detalhe das correlações dos Chacras com o Plexo Nervoso → Fonte: Wikipedia
I.2 – Os Sete Chacras Principais
O Corpo Humano de matéria rarefeita está intimamente regido por Sete Centros de Força, que se conjugam nas ramificações dos Plexos e que, vibrando em sintonia uns com os outros, ao influxo do poder diretriz da mente, estabelecem, para nosso uso, um veículo de células elétricas, que podemos definir como sendo um campo eletromagnético, no qual o pensamento vibra em circuito fechado.
Nossa posição mental determina o peso específico do nosso envoltório espiritual e, consequentemente, o “habitat” que lhe compete. Mero problema de padrão vibratório. Cada qual de nós respira em determinado tipo de onda. O crescimento do influxo mental, no veículo eletromagnético em que nos movemos, após abandonar o Corpo Terrestre, está na medida da experiência adquirida e arquivada em nosso próprio Espírito. Atentos a semelhante realidade, é fácil compreender que sublimamos ou desequilibramos o delicado agente de nossas manifestações, conforme o tipo de pensamento que nos flui da vida íntima. Quanto mais nos elevamos, ao preço de esforço próprio, no rumo das gloriosas construções do Espírito, maior é a sutileza de nosso envoltório, que passa a combinar-se facilmente com a beleza, com a harmonia e com a luz reinantes na Criação Divina.
Tal seja a viciação do pensamento, igualmente será a desarmonia no Centro de Força, que reage em nosso corpo a essa ou àquela classe de influxos mentais. Tudo é trabalho da mente no espaço e no tempo, a valer-se de milhares de formas, a fim de purificar-se e santificar-se para as esferas do Espírito Puro.
Chacra Básico
O Chacra Básico, também denominado de Chacra Raiz ou Chacra Genésico, é responsável pela vitalidade e manutenção do Corpo Físico. Recebe, de um modo geral, a Energia Telúrica vinda do solo terrestre.
Situa-se na base da coluna vertebral, entre os Órgãos Genitais e o Ânus (cóccix), como mostrado na Fig.6.
Este Chacra está relacionado com as Glândulas Suprarrenais que gera Hormônios para o Corpo Físico.
As Glândulas Suprarrenais têm como função estimular a conversão de Proteínas e de Gorduras em Glicose, ao mesmo tempo que diminuem a captação de Glicose pelas células, aumentando deste modo a utilização de Gorduras, consistindo na síntese e libertação de Hormonas como Corticosteroides e Catecolaminas, como o Cortisol e a Adrenalina.
Está também relacionado com a vontade de sobreviver, a relação com o próprio corpo e com a terra.
Rege as pernas, os pés, os ossos e o intestino grosso. As energias ligadas à segurança Física, Mental e Emocional entram por este Chakra.
Este Chacra, quando mais desenvolvido que os demais, está relacionado a impulsividade, que é uma tendência de agir com impulso e de modo inconsciente, muitas vezes com violência, não somente nas atitudes como também por gestos e palavras. Controla também a avareza, além de realçar nas pessoas o gosto pelo lado mais material da vida de modo a que o lado espiritual seja menosprezado.
Chacra Esplênico ou Chacra Sacro
O Centro Esplênico, também conhecido por Chacra Sacro, que no corpo denso, está sediado na raiz dos Órgãos Genitais, abaixo do Umbigo e perto do Baço, regulando a distribuição e a circulação adequada dos recursos vitais em todos os escaninhos do veículo de que nos servimos → controla o Sistema Reprodutor, Sistema Circulatório e Urinário (Rins).
O Centro Esplênico, determinando todas as atividades em que se exprime o Sistema Hemático, dentro das variações de meio e volume sanguíneo. Relaciona-se com o Baço e os Órgãos de Reprodução (Testículos para o Homem e Ovários para a Mulher), que gera importantes Hormônios para o Corpo Físico. Os Ovários, Glândulas Sexuais Femininas, produzem diversas Hormonas, incluindo a Progesterona e os Estrógenos, responsáveis pela ovulação, menstruação e desenvolvimento do corpo feminino. As Glândulas Sexuais masculinas são os Testículos. Os Testículos são Glândulas Mistas, pois produzem ao mesmo tempo Espermatozóides (secreção externa) e Testosterona (secreção interna).
Este Chacra também controla a avareza além da sensualidade, realçando nas pessoas o gosto pelo lado mais material da vida de modo a que o lado espiritual seja menosprezado, pois está ligado ao prazer, físico e sexual, alegria e criatividade.
Os Sensitivos costumam sentir um odor incômodo nas pessoas com este Chacra predominante em relação aos demais, devido a exsudação intensa do Ectoplasma carregado de vibrações animalizadas.
Analogamente, em caso de Vampirismo, quando são sugadas energias de profundo conteúdo sexual de caráter animalizado, as Entidades Obsessoras absorvem a energia do Obsediado por este Chacra. Neste tipo de processo o Obsediado costuma sentir dores na base da coluna cervical além de ter sonhos recorrentes de caráter erótico.
Controlando o Centro Genésico, guia a modelagem de novas formas na humanidade e o estabelecimento de estímulos criadores, com vistas ao trabalho, à associação e à realização entre as Almas, de modo a se ter um maior e amplo respeito às Leis Divinas.
Chacra Solar ou Chacra Umbilical
O Chacra Solar ou Umbilical é o Centro Gástrico, que se responsabiliza pela penetração de alimentos e fluidos em nossa organização física. Situa-se na região lombar, acima do umbigo, como mostrado na Fig.6, correspondendo ao Plexo Solar e está ligado ao Pâncreas. Rege o Sistema Digestivo, Fígado, Baço, Estômago e Intestino Delgado.
A função deste Chakra é a vontade e o poder. É o centro que reúne informações, sentimentos e percepções, espalha-os e movimenta-os por todo o corpo. Por este Chakra fluem as Energias Emocionais.
Chacra Cardíaco
O Centro Cardíaco” é que sustenta os serviços da emoção e do equilíbrio geral, dirigindo a emotividade e a circulação das forças de base.
Localizado na região do tórax entre a 4ºV e a 5ºV (vértebras), como mostrado na Fig.6. Está associado com a Glândula Timo, responsável pelo funcionamento do sistema imunitário. É o Chakra do Centro do Coração. As energias recebidas através do 1º e 2º Chacras são utilizadas neste centro em Energia de Amor. Este Chakra rege o Pulmão, Coração, Braços e Mãos.
Chacra Laríngeo
O “Centro Laríngeo”, que preside aos fenômenos vocais, inclusive às atividades do Timo, da Tireóide e das Paratireóides. O Centro Laríngeo, controla notadamente a respiração e a fonação.
Situa-se na garganta, como mostrado na Fig.6 e está ligado às Glândulas Tiróide e Paratiróide, que produz Paratormona (PTH), a Hormona principal da regulação da concentração de cálcio no sangue.
Em casos raros as Glândulas Paratiróides estão localizados dentro da Glândula Tiróide. Frequentemente existem quatro Glândulas Paratiróides, mas algumas pessoas tem seis ou até mesmo oito. Esta glândula regula o metabolismo do corpo e é por onde flui a Inspiração, Criatividade, Comunicação e a Expressão com o mundo.
Chacra Frontal
O Centro Cerebral, contíguo ao Centro Coronário, que ordena as percepções de variada espécie, percepções essas que, na vestimenta carnal, constituem a Visão, a Audição, o Tato e a vasta rede de Processos da Inteligência que dizem respeito à Palavra, à Cultura, à Arte, ao Saber. É no Centro Cerebral que possuímos o comando do Núcleo Endocrínico, referente aos Poderes Psíquicos.
O Centro Cerebral está localizado como mostrado na Fig.6 e é contíguo ao Coronário, com influência decisiva sobre os demais Chacras, governando o Córtice Encefálico na sustentação dos sentidos, marcando a atividade das Glândulas Endocrínicas e administrando o Sistema Nervoso, em toda a sua organização, coordenação, atividade e mecanismo, desde os Neurônios sensitivos até as Células Efetoras.
Está ligado à Glândula Pituitária, também denominada de Hipófise, situada numa cavidade óssea localizada na base do Cérebro que se liga ao Hipotálamo através do Pedículo Hipofisário. A Hipófise é uma Glândula que produz numerosas e importantes Hormonas, por isso antigamente era reconhecida como Glândula-Mestre do Sistema Nervoso.
Hoje sabe-se que grande parte das funções dessa Glândula são reguladas pelo Hipotálamo que liga o Sistema Nervoso ao Sistema Endócrino, sintetizando e segregando Neuro-Hormonas necessárias no controle da secreção das restantes Glândulas nomeadamente a Hipófise que também produz Endorfina, Hormona que causa sensação de bem-estar. A Hipófise é a porta do Discernimento, da Intuição, da Imaginação, do Conhecimento e da Percepção que rege os Olhos e a Memória.
Chacra Coronário
Analisando a fisiologia do Perispírito, classifiquemos os seus Centros de Força, aproveitando a lembrança das regiões mais importantes do Corpo Terrestre. Temos, assim, por expressão máxima do veículo que nos serve presentemente, o Centro Coronário que, na Terra, é considerado pela Filosofia Hindu como sendo o Lótus de Mil Pétalas, por ser o mais significativo em razão do seu alto potencial de radiações, de vez que nele assenta a ligação com a Mente, fulgurante sede da Consciência. Esse Centro recebe em primeiro lugar os estímulos do Espírito, comandando os demais, vibrando todavia com eles em justo regime de interdependência. Considerando em nossa exposição os fenômenos do Corpo Físico, e satisfazendo aos impositivos de simplicidade em nossas definições, devemos dizer que dele emanam as energias de sustentação do Sistema Nervoso e suas subdivisões, sendo o responsável pela alimentação das células do pensamento e o provedor de todos os recursos Eletromagnéticos indispensáveis à estabilidade orgânica. É, por isso, o grande assimilador das energias solares e dos raios da Espiritualidade Superior capazes de favorecer a sublimação da Alma.
O Centro Coronário, como indicado na Fig.6, instalado na Região Central do Cérebro, sede da mente, o centro que assimila os estímulos do Plano Superior e orienta a Forma, o Movimento, a Estabilidade, o Metabolismo Orgânico e a Vida Consciencial da Alma Encarnada ou Desencarnada, nas cintas de aprendizado que lhe corresponde no abrigo planetário. O Centro Coronário supervisiona, ainda, os outros centros vitais que lhe obedecem ao impulso, procedente ao Espírito, assim como as peças secundárias de uma usina respondem ao comando da peça motor de que se serve o tirocínio do homem para concatena-las e dirigi-las.
Temos particularmente no Centro Coronário o ponto de interação entre as forças determinantes do Espírito e as forças fisiopsicossomáticas organizadas. Dele parte, desse modo, a corrente de energia vitalizante formada de estímulos espirituais com ação difusível sobre a matéria mental que o envolve, transmitindo aos demais Centros da Alma os reflexos vivos de nossos Sentimentos, Ideias e Ações, tanto quanto esses mesmos Centros, interdependentes entre si, imprimem semelhantes reflexos nos Órgãos e demais implementos de nossa constituição particular, plasmando em nós próprios os efeitos agradáveis ou desagradáveis de nossa influência e conduta.
A Mente elabora as criações que lhe fluem da vontade, apropriando-se dos elementos que a circundam, e o Centro Coronário incumbe-se automaticamente de fixar a natureza da responsabilidade que lhes diga respeito, marcando no próprio Ser as consequências felizes ou infelizes de sua movimentação consciencial no campo do destino.
Situa-se no alto da cabeça, como uma Coroa e está ligado à Glândula Pineal que pode ser considerada como uma Antena Biológica do Homem. A Glândula Pineal poderá ter na sua constituição Cristais que vibram conforme as Ondas Eletromagnéticas captadas, o que explicaria a regulação do Ciclo Menstrual conforme as fases da lua, ou a orientação de uma andorinha nas suas migrações. É esta Glândula que nos poderá dar a capacidade de descodificar e compreender as razões e motivos da existência de Fenômenos Paranormais, entre eles a Clarividência, a Telepatia e a Mediunidade.
Pode ser o Portal da Espiritualidade, por onde nos ligamos ao nosso Inconsciente, ao nosso Eu Superior e ao Universo. Apenas se conhece que a Glândula de Pineal é responsável pela produção da Melatonina, substância reguladora do Sono e que rege toda a Atividade Cerebral.
I.3 – O Chacra Sexual
Este Oitavo Chacra é definido por Raphael PH. Alves no Livro”Chacras na Umbanda- Da Manifestação Mediúnica Aos Orixás”, Editora MADRAS, e segundo o Autor está localizado também nas Glândulas Suprarrenais, regendo a Coluna Vertebral, os Rins, Sistema Reprodutor, Sistema Circulatório e a Bexiga.
Controla a Paixão, a Sensualidade e a Criatividade.
II – Considerações Iniciais da Vovó Maria Conga sobre Orixás e Chacras – Umbanda Esotérica
Do Livro ”Evolução no Planeta Azul”, Ramatis e Norberto Peixoto, a Vovó Maria Conga esclarece que os Orixás existem muitos nas diversas crenças e ritos antigos da Terra. Quando se fala em Orixá, quer-se dizer que a cada plano dimensional, seja físico, etérico, astral, mental inferior ou superior, búdico ou átmico, se tem os Orixás correspondentes que explicam e regem esses planos de manifestação.
Tais conhecimentos, desde a Aumbandhã da época Atlante, foi se perdendo em sua pureza iniciática, situação que se intensificou nos diversos cultos que existiram nas nações Africanas de outrora.
Como todos esses planos dimensionais estão nos filhos, podemos afirmar que os Orixás têm grande influência nos comportamentos humanos. Suas Energias são Vibrações expressas que têm comprimento e frequência, e que um dia a Física da Terra irá descortinar. Sem querermos detalhar em excesso, vamos comentar rapidamente alguns comportamentos ligados a cada Orixá da Umbanda Setenária, a que foi trazida para a Terra pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, e que visa a resgatar a antiga Aumbandhã:
Oxalá, Yemanjá, Yori, Xangô, Ogum, Oxossi e Yorimá → Vovó Maria do Congo confirma “As Sete Linhas Tradicionais da Umbanda Esotérica/Iniciática” de W.W. da Matta e Silva (Mestre Yapacany) e do Caboclo Urubatão da Guia e continuada como “Umbanda Iniciática” por “Pai Francisco Rivas Neto “ (Mestre Yamunisiddha Arhapiagha) e pelo Caboclo Sete Espadas de Ogum.
- Oxalá é a expressão maior da vida na Terra, significando o próprio Cristo Cósmico, que teve em Jesus a sua personificação entre os filhos. A criatividade, a expressão do intelecto e os anseios superiores e espirituais são oriundos dessa Vibração.
- O Orixá Yemanjá está relacionado com o bem-estar e segurança. A Terra é inóspita, tendo clima, geografia e condições de habitação adversas aos filhos. A relação positiva com a sobrevivência e o meio ambiente, a segurança emocional e o equilíbrio que dá serenidade nesse meio regem-se pelas Vibrações de Yemanjá.
- Os Filhos nos quais o Eu Superior determina os raciocínios, nos quais a convivência amorosa e humilde com os outros se faz rotineira, sendo as opiniões alheias consideradas sem imposições exageradas, têm no Orixá Yori grande influência.
- Xangô é o Orixá da Justiça, do equilíbrio cármico. O filho correto na sua vida, justo e que demonstra correção nos seus atos tem forte impulso dessas vibrações.
- No Orixá Ogum encontramos as vibrações das paixões humanas. Estimuladas, essas energias se mostram violentas e prejudiciais, estabelecendo-se verdadeiras “demandas”existenciais, pois geram muitas dúvidas e insegurança. Quando há equilíbrio, Ogum é regente de energia criadora e sublimada. Em desequilíbrio, os filhos se tornam impacientes e até violentos na busca de seus ideais, pois se mostrarão excessivamente apaixonados na vida.
- Em Oxossi temos a cura de todas as chagas. Os que estão sob sua influência vibratória encontram a harmonia existencial numa vida saudável e sem sinais de doenças. Foram em vidas passadas chagados pelas pestes, epidemias e doenças fatais de antanho.
- Em Yorimá existe a disciplina. Os Filhos sob sua regência terão de buscar o equilíbrio na sabedoria das coisas simples da vida. São filhos confiantes sem serem inflexíveis, ternos e singelos.
É bom ficar claro que todas as Vibrações influenciam. É como se cada um dos filhos tivessem “Sete Vetores”, um de cada Orixá. O que pode ocorrer é, dependendo do momento existencial e cármico de cada filho, um Vetor estar mais “dinamizado” que o outro, mas nunca ocorrer de um preponderar indeterminadamente sobre os demais.
Pergunta
Nestas “Vibrações” expressas, que têm comprimento e frequência, e que um dia a Física da Terra descortinará, denominadas Energias dos Orixás, o que são os vetores que estão em nós e que as “percebem” ou “recepcionam”?
Vovó Maria Conga
– “São os Chacras. Cada vetor tem uma correspondência vibratória com um Orixá. Não detalharemos a função e a atividade desses centros transformadores de energia, já que os filhos têm à disposição essas informações há milhares de anos.
Isso não quer dizer que estas Vibrações, dos Orixás, que ainda a tecnologia dos homens não conseguiu “medir”, estejam exclusivamente em cada localização vetorial. É como se houvesse coordenadas dimensionais nos Chacras, próprias do giro desses Centros, que “recepcionam” essas posições vibradas e fazem as mediações com os corpos sutis para a perfeita saúde e equilíbrio do espírito na sua vivência evolutiva no mundo manifestado, ou da forma, nos planos físicos, etérico e astral.
Nos estados de consciência preponderantes nos planos mentais, búdico e átmico ainda não conseguimos referência nas letras dos filhos que possam transformar essas comparações em palavras possíveis de entendimento.
Nos estados de consciência preponderantes nos planos mentais, búdico e átmico ainda não conseguimos referência nas letras dos filhos que possam transformar essas comparações em palavras possíveis de entendimento.”
Pergunta
De tudo que foi dito, aferimos que o homem tem uma consistência Setenária?
Vovó Maria Conga
– “Podemos dizer que os filhos são estruturalmente compostos de sete dimensões vibratórias principais em perfeita correspondência com os diversos planos de vida do Cosmo: Físico, etérico, astral, mental inferior, mental superior, búdico e átmico. Esses corpos sutis que “compõem” os filhos têm sua representatividade em centros transformadores de energias, que se definem como Chacras: Básico, Esplênico, Umbilical, Cardíaco, Laríngeo, Frontal e Coronário.
Há um princípio Setenário regulativo da vida no Cosmo, e a Aumbandhã explica essas vibrações cósmicas interpenetradas que são os Orixás. Os corpos sutis seriam como a expressão da vida no mundo manifestado em “Sete Grandes Planos Vibratórios”, sendo os Chacras espécies de antenas receptoras, de pequenos transformadores de energia para a manifestação das centelhas espirituais que se desgarraram do Todo Cósmico, e agora evoluem individualmente por meio do “atrito” com o mundo das formas.
Conforme os filhos vão “Ascendendo Vibratoriamente”, os corpos mais densos e os Chacras inferiores vão se “desfazendo”. Para efeito de exemplo, é como se um espírito em planos mais rarefeitos, menos preso à forma manifestada, fosse pura energia, em pálido arremedo, na sua constituição, do que um dia foi em corpo físico e corpo astral, vibrando intensivamente como se tivesse somente um grande Chacra Coronário.
É por isso que os seres mais evoluídos do Cosmo têm dificuldade de atuar na matéria e planos mais densos, como o nosso na Terra. Não é por não terem mais os corpos inferiores, mas especificamente por terem “desfeito” ou “perdido” os Chacras, que são ferramentas, janelas ou condutos de atuação energética para e nos planos menos rarefeitos. É por esses motivos que Ramatís nos explica, quando responde em capítulo anterior sobre a atuação dos espíritos em corpo mental no Plano Astral, que eles, Espíritos Mentores, se apropriam do corpo astral ou etérico do Medianeiro desdobrado, como se “acoplassem” nos seus Chacras, conseguindo interferir nas Comunidades Umbralinas em prol da caridade socorrista de cura.
Isso é muito semelhante à mecânica de incorporação na Umbanda. Os Guias e Protetores precisam dos Chacras e dos corpos inferiores dos Medianeiros para os labores assistenciais. Quanto ao Ovóide que caracteriza o corpo mental, é como se somente um grande Chacra Coronário existisse. Podemos inferir todo o processo de transformação da forma humanóide para as consciências superiores → futuros Arquitetos e Engenheiros Siderais.”
Pergunta
E o que são esses vários “Santos” do Catolicismo considerados Orixás?
Vovó Maria Conga
– “Não são Orixás, pois esses “Santos” são “Espíritos de Homens”, assim como os filhos, nada mais. Muitos já reencarnaram e outros estão a dar consultas anonimamente em humildes casas de Umbanda ou a orientar, por intermédio da psicografia, em mesas Kardecistas.
Permanece o Sincretismo como maneira de identificação do santo de fé para aqueles doentes da alma e desesperados que chegam às multidões nas portas dos terreiros e templos umbandistas, que ao se depararem com essas imagens se sentem carinhosamente acolhidos pelos “Céus”. Além do mais, as imagens desses Santos nos congás se tornam importantes pontos de catalisação para a magia astral, pois ficam imantados de fluidos benfazejos, sendo instrumentos de recepção das emanações mentais de fé, adoração, respeito e amor espargidas e direcionadas pelos consulentes, servindo essas formas mentais para criação de egrégora elevada, fortalecendo a corrente mediúnica e a manifestação dos Pretos Velhos e Caboclos.”
Pergunta
Muito escutamos Médiuns e Chefes de Terreiro dizerem que estão “incorporados” de Xangô ou Oxossi. É possível se “incorporar” um Orixá?
Vovó Maria Conga
– “Vamos nos repetir: Orixá não encarna e muito menos “incorpora”. O que pode ocorrer é que esses Médiuns estejam assistidos, pela mecânica de incorporação, por um Guia ou Protetor das falanges regidas por esses Orixás, o que acreditamos seja o mais comum.“
Pergunta
Quando os Caboclos dessas Falanges, que têm as incorporações mais “estrondosas”, se manifestam, que tipo de energias eles manipulam e o que pode ser considerado animismo e mediunidade, já que a inconsciência é cada vez mais rara? Existe semiconsciência e como se dá?
Vovó Maria Conga
– “Estrondosas” em que Médiuns e templos? Os rodopios exagerados, os gritos acompanhados de esgares compulsivos, a voz estridente, as ordens ríspidas, os gestos violentos, os “caciques” vaidosos ou os obscenos nas palavras, nada têm a ver com as Entidades Espirituais, pois os Caboclos dessas vibrações são disciplinados como todos na verdadeira Umbanda Sagrada. Esses comportamentos podem ser considerados animismo dos Médiuns.
Cabe aos Diretores Espirituais e Pais de Terreiro sérios, mostrarem que a semiconsciência é o envolvimento mediúnico que deixa o Médium com a consciência alterada em diversos níveis, não sendo acompanhada dos exageros derivados das carências psicológicas dos filhos pela falta de autoconhecimento e orientação adequada.
Pergunta
O que fazem os Guias e Protetores de Oxalá e por que raramente se manifestam pela mecânica de incorporação?
Vovó Maria Conga
– “Os Guias e Protetores de Oxalá são os valorosos Mestres que orientam o movimento de Umbanda na Terra. Muitos são de outros planetas e se encontram na Grande Fraternidade Branca Universal auxiliando a evolução dos filhos. Atuam nas numerosas movimentações espirituais interplanetárias que fazem parte da constante e genuína marcha dos Astros no Cosmo.
Não se manifestam pela mecânica de incorporação pelo fato dos Chacras e Centros Energéticos do complexo físico, etérico e astral dos encarnados não “responderem” às suas Vibrações de alta frequência, como se fossem delicados pássaros que após queda em lagoa movediça, putrefata e viscosa, não conseguissem voar pelo lodo impregnado nas delgadas asas.
Assim, se utilizam da irradiação intuitiva, inspiração e clarividência, quando encontram aparelhos mediúnicos moralizados e de bons sentimentos e conduta. Nas suas comunicações, trazem conhecimento e alento, conforto e orientação a todos que os ouvem. Assim como o Sol, expandem seus raios indistintamente no planeta.
Tivemos a maior personificação das vibrações de Oxalá na Terra no Cristo-Jesus.”
Pergunta
O chamado Povo do Oriente ou agrupamento do Oriente é comandado por qual Orixá, e quais os seus propósitos?
Vovó Maria Conga
– “São comandados pelo Orixá Oxalá. São Entidades que têm o firme propósito de cura, agindo em delicadas cirurgias astrais e nos corpos sutis dos consulentes encarnados e desencarnados estiolados pelos sofrimentos, após a sepultura. Assumem roupagens fluídicas relacionadas com encarnações no antigo Oriente: Persas, Chineses, Hindus, Egípcios, Gregos, Etíopes, ……………………………………………
Realizam valiosa colaboração em situações que envolvem fortes cristalizações mentais de ocorrências pretéritas traumáticas, marcantes no inconsciente dos atendidos, que hoje afluem no psiquismo periférico ou consciente, causando mal-estar, disposições mórbidas e toda a sorte de somatizações deleterias nos encarnados e desencarnados.
A grosso modo, imaginem uma extensa exposição de quadros que representam uma existência milenar. Esses Guias e Mentores entram nessa galeria e vão até o quadro exposto em que está registrado o acontecimento fatídico desequilibrante. Permanece intocável a moldura e o número de quadros em exposição, mas em um, especificamente, trocam a tela em questão, alterando-lhe o cenário desventurado e doentio para um venturoso e saudável.
Não é “pintada” uma nova experiência sem ela ter sido vivenciada. Quando há merecimento, vão até uma situação outrora vivida pelo espírito imortal, já que a memória é única num contínuo tempo, e a registram na galeria exposta para “ecoar” na vida presente do assistido, aliviando-o dos tormentos desequilibrantes do passado.
Como dito por Ramatís anteriormente, sendo a memória única no contínuo tempo da individualidade espiritual imortal, apagar estímulos de memória não significa destruir o quadro rememorativo da vivência pretérita, que continuará integrando a memória perene; somente não haverá rememoração na atual vida do encarnado, cessando as “Ressonâncias Desequilibrantes.
Trata-se de um erro de interpretação que tem gerado muita controvérsia, ao que tentaremos dar maiores luzes, bem como ao trabalho dos Pretos Velhos e as ressonâncias de vidas passadas como fatores perturbadores na encarnação presente, no próximo capítulo.
Afirmamos que a maioria das Entidades que atuam no agrupamento do Oriente também se apresenta como Caboclos e Pretos Velhos nas demais atividades do Mediunismo Umbandista.”
III – Vovó Maria do Conga e os Chacras e Orixás na Umbanda Esotérica
Que fique claro que “Todos os Orixás” vibram em “Todos os Chacras”. Para o entendimento dos filhos, comentaremos as posições mais vibradas em cada Chacra.
- Iniciemos por Oxalá, que vibra mais no Chacra Coronário e tem seu “receptor” no corpo físico na Glândula Pineal.
- As Manifestações Mediúnicas, através dos seus Guias e Protetores, se dão por um leve roçar no alto da cabeça, que se propaga como uma espécie de friagem até a altura do tórax.
- Atuam basicamente pela irradiação intuitiva, pela inspiração e clarividência. Na magia, atuam coordenando o equilíbrio planetário. São os Mestres que orientam o movimento de Umbanda, e em geral são os Mentores de Pontos de Doutrina. Alguns nomes destas Entidades ou Orixás Menores (Sétimo Grau): Caboclos Urubatã da Guia, Guaracy, Guarani, Aimoré, Tupy, Ubiratan e Ubirajara.
- Yemanjá tem maior receptividade vibratória no Chacra Frontal e na Glândula Pituitária.
- Seus Guias e Protetores manifestam-se serenamente, com beleza e suavidade. Dão um pequeno balanço geral e levantam os braços no sentido horizontal, tremulam as mãos e balançam a cabeça. É muito rara a incorporação, pois atuam na irradiação intuitiva e no corpo mental do Médium. Não dão comunicação ou consultas, e, assim como a Linha de Oxalá, são valiosos colaboradores, e algo silenciosos. Na Magia atuam nas limpezas astrais pela movimentação do elemento água e dos espíritos da natureza, ondinas e sereias, ligados a esta vibratória.
- As Vibrações desse Orixá mantêm as forças das marés pelo magnetismo lunar, importantíssimo para a vida no planeta. É comum chamarem-se os Orixás Menores desta Linha de Caboclas Yara, Estrela do Mar, Indayá, Inhançã, Nana-Burucum, Oxum → Vovó Maria do Conga classifica Oxum e Nanã Baruquê como Orixás de Sétimo Grau.
- Yori vibra no Chacra Laríngeo, sendo a Glândula Tireóide sua receptora.
- Seus Guias e Protetores atuam diretamente na fonação. Em geral gostam de falar. Suas incorporações vitalizam o complexo físico, etérico e astral dos médiuns e do ambiente. Emitem seus fluidos inicialmente pelo Chacra Frontal, “pegando” harmonicamente o aparelho, movimentando bastante os braços e pernas.
- Na Magia neutralizam quaisquer fluidos enfermiços por suas vibrações puras, inocentes e de grande sabedoria.
- Em geral, se manifestam para “fechamento” dos trabalhos das demais falanges, deixando equilíbrio e paz para os consulentes e médiuns. Alguns Orixás Menores dessa vibratória, que se apresentam como Crianças: Tupanzinho, Mariazinha, Chiquinho, Damião, Doum, Cosme, Jureminha.
- Os “Guerreiros” de Ogum vibram mais no Chacra Gástrico ou Solar através do Pâncreas. Produzem na fenomênica mediúnica alterações fortes, fisionômicas, psíquicas e vocais.
- Representam aproximadamente 70 por cento das entidades manifestantes pela mecânica de incorporação. A ligação fluídica com o aparelho começa pela cabeça, fixando espécie de roçar ou friagem nas costas, tornando a respiração arfante. Quando “pegam” o médium dão um meio giro com o tronco, e levantam os braços, cerrando os punhos. Esboçam alguns mantras com assovios e brados.
- Na Magia, atuam pronunciando sons cósmicos com os quais comandam os Espíritos da natureza, preservando o Médium e higienizando o ambiente. São os “Guerreiros” Vencedores de Demanda, que combatem com heroísmo e valentia a escória do Astral Inferior, retendo-os e entregando-os para o encaminhamento das falanges de Justiça do Orixá Xangô.
- Alguns nomes destes Orixás Menores que atuam nesta Vibração: Caboclos Ogum Delê, Rompe-mato, Beira-mar, Megê, Yara, Humaitá, Sete Espadas.
- Os “Guerreiros” de Ogum vibram mais no Chacra Gástrico ou Solar atraNo Chacra Esplênico (Baço) temos a posição mais vibrada de Oxossi. A ligação com o Médium começa com uma sensação de friagem, que vai até as pernas, e dão ligeiros tremores nos braços. São Entidades suaves, que falam calmamente, sendo seus passes e consultas realizados em harmonia e calma.
- Na Magia, são exímios manipuladores das energias expansíveis da natureza, tendo no elemento ar a sua representação. Atuam como Xamãs curadores, extraindo do Médium o Ectoplasma necessário aos trabalhos de cura. Agem na coesão molecular dos órgãos etéricos, realizando enxertos e recompondo tecidos enfermiços, de encarnados e desencarnados também.
- Seguem alguns nomes de Entidades (Orixás Menores) dessa vibratória: Caboclos Arranca-toco, Cobra-coral, Tupynambá, Jurema, Pena-branca, Arruda, Araribóia.vés do Pâncreas. Produzem na fenomênica mediúnica alterações fortes, fisionômicas, psíquicas e vocais.
- Finalmente, a Vibração em que atuamos com mais desenvoltura no Mediunismo de Umbanda, a do Orixá Yorimá, ou Pretos Pelhos (Orixás Menores), que vibra mais intensamente no Chacra Básico, também conhecido por Genésico. Há uma glândula do tamanho de uma ervilha (Suprarenais) situada na base da coluna vertebral, ou cóccix, que é receptiva ao “toque” etérico para manipulação das energias do Kundalini.
- Atuam na mecânica de incorporação produzindo alterações na fisionomia, mas sem que os aparelhos percam a suavidade do conjunto. Geralmente os filhos curvam a cintura pelo desfalecimento das pernas, já que atuam fortemente no Chacra Básico.
- A ligação fluídica com o Médium começa com certa friagem pela fronte e que rapidamente desce pela coluna vertebral causando um certo amolecimento, espécie de desfalecimento que leva o aparelho a curvar a cintura. É oportuno salientar que muitos Pretos Velhos atuam pela irradiação intuitiva, mais diretamente nos Chacras Coronário e Frontal, e que não precisam estar “incorporados” para as consultas e curas Na Magia, assim como as Entidades de Oxossi, somos exímios curadores e manipuladores de ectoplasma, já que vários foram magos de outrora, do antigo Oriente, do Congo velho e Etiópia. Atuam com maestria em desmanchos de feitiçarias, de trabalhos de Magia Negra, dissipando fluidos pesados e deletérios.
- São ainda utilizadores dos Espíritos ligados à Natureza, gnomos, duendes, silfos e salamandras, fiéis executores de nossos comandos mentais para o bem e cura.
- Alguns Pais e Vovós (Orixás Menores) desse Orixá: Pai Guiné, Pai Benedito, Pai Joaquim, Pai Tomé, Vovó Catarina, Vovó Cambinda, Vovó Angola.
Fonte
Caso deseje, você também pode baixar este artigo em formato de pdf clicando no botão abaixo: