• Meu feiticeiro do Velabro, informava Túlia Prisca à mulher de Cusa, em Cafarnaum, é prodigioso. Imagina que venho à Judéia a conselho dele, interessado em minha felicidade. É Oráculo dos melhores. Trouxemo-lo da Acaia, na derradeira viagem que meu tio, o Procu-rador Amiano, por lá realizou em missão administrativa. Lê os pres-ságios e sabe, antecipadamente, quem vencerá em qualquer dos jogos no circo. Descobre criminosos e indica, com absoluta precisão, o local a que se acolhem objetos perdidos.
Joana, que a ouvia, atenciosa, mostrava singular estranheza na ex-pressão fisionômica.
• Após ligeira pausa, continuou a patrícia Romana, piscando os olhos:
Druso, meu marido, apaixonou-se por Mécia, a esposa de Flácus. O crime estrangulava-me o coração. Tentei abrir as veias e morrer, mas Tissafernes, o meu Mago, resolveu o problema. Aconselhou-me a viagem de recreio e assegurou-me que outros homens simpati-zariam comigo, como vem acontecendo. Deixei os filhinhos com as velhas escravas e a galera solucionou o resto. Tenho gozado bas-tante e, quando voltar, se Mécia insistir na intromissão, o encan-tador fabricar-me-á decisivo unguento. Ficará mais feia que as Bruxas do Esquilino.
• Logo intervalo caiu sobre a conversação. Contudo, a ilustre forasteira prosseguiu:
Joana, talvez não me conheças suficientemente Devo confessar-te, porém, que gosto de consultar os Feiticeiros de qualquer condição. Ouvi falar de um deles, que se torna famoso nesta província. Sei que lhe frequentas a roda. Pode-me conduzir-me ao Mago Nazareno ?
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