Tema Principal – Jesus Ensinando
Comentando certas dificuldades de genuína propaganda espírita, o Velho Jonathan, antigo seguidor do Evangelho em nosso campo de ação espiritual, tomou a palavra e falou, sorrindo de que no tempo do Mestre, semelhantes entraves não eram menores. Sorridente falou para a Assembleia de Estudos Espirituais reunida no Mundo Astral:
– A gloriosa, missão do Senhor ia de vento em popa, quando surgiram várias legiões de “Supostos e Falsos Discípulos da Boa Nova”, à margem das atividades evangélicas. Multidões desarvoradas, ao comando de “Falsos Pastores” que se diziam continuadores de João Batista, enxameavam, e deixavam-se ser conduzidas por estes “Falsos Pastores” nas bordas do Jordão, e a se dispersarem tanto na Palestina quanto na Síria;
– Capitães da revolta popular contra o domínio romano, após ouvirem as lições do Senhor, usavam-lhe a Doutrina, criando a discórdia sistematizada e a revolta popular, no lugar da solidariedade humana, nos diversos vilarejos que circulavam o Tiberíades. Todos erguiam flamejante verbo, asseverando falar em nome do Divino Renovador;
– Todos afirmavam que Jesus, o Messias Nazareno, achava-se entre os homens, investido da autoridade indispensável à formação de um Novo Reino. Destruiria os potentados estrangeiros e aniquilaria ditadores do poder;
– Discursos preciosos destes “Falsos Pastores” faziam-se ouvir no doce cenáculo do povo e nos quadros rústicos da natureza, exaltando a boa vontade e a comunhão das almas, o devotamento e a tolerância entre as criaturas. Milhares de ouvintes escutavam, enlevados, as pregações, extáticos e felizes, qual se já respirassem num falso mundo novo;
– Contudo, no turbilhão dos conceitos vibrantes e nobres, alinhavam-se aqueles que, arrecadando dinheiro para o socorro às viúvas e aos órfãos, olvidavam-nos deliberadamente para enriquecerem a própria bolsa, e apareciam os oportunistas que, em se incumbindo da doutrinação referente à fraternidade, utilizavam-se das frases primorosas e bem feitas, para a realização das mais baixas manobras políticas e proveitos para si próprio;
– Foi por isso que, em certo crepúsculo, enquanto a multidão se Congregava em torno do Mestre, junto às águas, para recolher-lhe a palavra consoladora e o ensino salutar, Simão Pedro, homem afeiçoado à rude franqueza, valendo-se da grande pausa que o Eterno Benfeitor imprimira à própria narrativa, quando expunha a “Parábola do Semeador”, interpelou-o, diretamente: Mestre, que faremos dos que exploram a ideia do Reino de Deus? Em muitos lugares, encontramos aqueles formadores de “Grupos de Serviço”, em nome da “Boa Nova” nascente, tumultuando corações em proveito próprio. Agitam a mente popular, fazem promessas que não podem cumprir, além de promovem uma revolta popular;
– Em seguida, continou Simão Pedro: Em Betsaida, temos a falange de Berequias Ben Zenon que a dirige com entusiasmo dominante, apropriando-se da mensagem sublime para solicitar as dracmas de pobres pescadores, alegando destiná-las aos doentes e às viúvas, mas, embora preste auxílio a reduzido número de infortunados, guarda para si mesmo a maior parte das ofertas amealhadas. Ainda hoje, em Cafarnaum, ouvi a prédica brilhante de Aminadab ben Azor, que se prevalece de vossas lições divinas para induzir o povo à indisciplina, à perturbação, à revolta, …………………., não obstante pronuncie afirmativas e preces que reconfortam o espírito dos que sofrem nos caminhos árduos da Terra;
– Como agir, Senhor, continuou Simão Pedro: Será justo nos subordinemos à astúcia dos ambiciosas e à manha dos velhacos? Como relegar o Evangelho à dominação de quantos se rendem à vaidade e à avidez da posse, ao egocentrismo e à loucura?
– Jesus meditou alguns instantes e replicou: Simão, antes de tudo, é preciso considerar que o crime confesso encontra nas Leis Divinas a corrigenda, estabelecida. Quem rouba é furtado, quem ilude os outros, engana a si próprio, e quem fere será ferido…;
– Mas, Senhor, tornou o Apóstolo: No processo em exame, creio seja necessário ponderar que os males decorrentes da falsa propaganda são incomensuráveis…… Não haverá recurso para sustá-los de imediato?
– O Excelso Amigo considerou, paciente: Se há Juízes no mundo que nasceram para o duro mister de retificar, aqui nos achamos para a “Obra do Auxílio”. Não podemos olvidar que os verdadeiros Discípulos da Boa Nova, atentos, à missão de amor que lhes cabe, não dispõem de tempo e disposição para partilhar as atividades dos irmãos menos responsáveis… Além disso, baseando-me em sua própria palavra, não estamos diante de companheiros totalmente esquecidos da caridade; disseste que Berequias Ben Zelou, ampara alguns infelizes que lhe cercam a estrada, e que Aminadab Ben Azor, no seio das palavras insensatas que pronuncia, encaixa ensinamentos e orações de valia para os necessitados de Luz… ………E se formos sopesar as esperanças e possibilidades, os anseios e as virtudes dos milhares de amigos provisórios que os acompanham, deixando-se conduzir por vontade própria por estes “Falsos Pastores”, como justificar qualquer sentença condenatória de nossa parte?
– O apontamento judicioso ficou no ar, e, como ninguém respondesse, Jesus espraiou o olhar no horizonte longínquo, como quem apelava para o futuro, e ditou a “Parábola do Joio e do Trigo”, que consta das anotações de Mateus ( Mateus, 13:24-30 ): “ O Reino dos Céus é semelhante ao Homem que semeia a boa semente em seu campo; mas, ao dormir, eis que veio o inimigo e semeou joio no meio do trigo, retirando-se após. Assim que a erva cresceu e frutificou, apareceu também o joio. E os Servos desse Pai de família, indo ter com ele, disseram-lhe: Senhor, não semeaste no campo a boa semente? Porque a intromissão do joio? E ele lhes disse: Um adversário é quem fez isso. E os Servos acentuaram: Queres, pois, que o arranquemos? Respondeu-lhes, porém, o Senhor: Isso não, para que não aconteça extirpemos o joio, sacrificando o trigo. Deixemo-los crescer juntos até à ceifa. Nessa ocasião, direi aos Trabalhadores: Colhei primeiramente o joio para que seja queimado e ajuntai o trigo no meu celeiro.” Calou-se o Cristo, pensativo……………………………………
– Todavia, Simão, insatisfeito, volveu a perguntar: Mas… Senhor, Senhor!… Em nosso caso, quem colherá a verdade, separando-a da mentira?
– O Mestre sorriu de novo e respondeu: Pedro, o “Tempo é o Grande Ceifador”……. Esperemos por ele, cumprindo o dever que nos compete… A Vida e a Justiça pertencem ao Pai e o Pai decidirá quanto aos assuntos da Vida e da Justiça…E porque ninguém lhe opusesse embargo à lição, calou-se o Mestre para demandar, em seguida, outros Ensinos…
Silenciou o Velho Jonathan e, a nosso turno, com material suficiente para estudo, separamo-nos todos para conclui-lo e medita-lo.
Fonte
Cap.34 – O Grande Ceifador – Cartas e Crônicas – Humberto de Campos e Chico Xavier, FEB, 1966.
Anexo I – A Parábola do Joio e do Trigo – “Mateus, 13:24-30”
Na interpretação desta Parábola o “Campo” retrata a “Humanidade”; o “Semeador” é representado por “Jesus” ou pelo Homem com coragem para semear a Palavra Divina; a “Semente de Trigo” retrata o Evangelho; a “Erva Ruim” significa as “Interpretações Capciosas e de Distorção” de seus Textos pelos “Falsos Pastores”; o “Inimigo” retrata todos “Aqueles (Padres, Sacerdotes, Pastores Evangélicos, Espíritas, Umbandistas, etc → “Falsos Pastores” em suas Religiões)” que as têm lançado de permeio e de mancheias visando a dominação das mentes dos Homens, afastando-os das Verdades Espirituais contidas no Evangelho de Luz e de Amor do Divino Mestre Jesus.
O Divino Mestre fizera a “Boa Semeadura”, pregando e exemplificando o Amor entre os Homens, como condição indispensável ao advento de um clima de entendimento fraterno no mundo, eis que os supostos “Herdeiros” de seu apostolado, açulados pelo egoísmo e pelo orgulho, começam a criar questiúnculas e dissensões incompreensíveis, tornando-se os verdadeiros “Falsos Pastores”.
A Religião do Bem, objeto de sua missão terrena, de uma simplicidade incomparável, fragmenta-se em dezenas de Religiões mais ou menos aparatosas, com “Sacerdócio Organizado”, sustentando “Dogmas Ininteligíveis. Surgem facções, e sub-facções, incriminando-se reciprocamente de heréticas, heterodoxas, etc., e as que se tornando mais poderosas procuram eliminar as outras, afogando-as em sangue, aniquilando-as nas torturas e nas chamas das fogueiras das antigas, e novas, “Inquisições e Cruzadas” nos dias atuais.
E assim, em nome “Daquele” que fora a personificação da tolerância, da bondade e da doçura, séculos e pós-séculos, a discórdia lavra pela Terra; os filhos do mesmo Deus empenham-se em lutas fratricidas, e milhares de vítimas sucumbem, aos golpes da mais estúpida e feroz odiosidade, que há incendiado os corações humanos. Como pode esse “Joio” nascer e crescer de mistura com o bom “Trigo”? E’ que, segundo a palavra de Jesus, os Servos dormiram”, isto é, deixaram de “Orar e Vigiar”, além de pelo “Livre Arbítrio” deixando-se conduzir por estes “Falsos Pastores” permitindo, assim, que o erro ganhasse raízes.
Contemplando essa confusão religiosa, muitos se admiram de que a Providência não a tenha eliminado do Globo.
Esse dia, entretanto, chegará. O joio, ao brotar, é muito parecido com o trigo e arrancá-lo antes de estar bem crescido seria inconveniente, por razões óbvias. Na hora da produção dos frutos, em que será feita a distinção entre ambos, já não haverá perigo de equívoco: Será ele, então, atado em feixes para ser queimado.
Coisa semelhante irá ocorrer com a Humanidade. Aproxima-se a época em que a Terra deve passar por profundas modificações, física e socialmente, a fim de transformar-se num mundo regenerador, mais pacífico e, consequentemente, mais feliz → Transição Planetária.
Quando os “Tempos” forem chegados, todos os “Sistemas Religiosos”, que se hajam revelado intolerantes e opressores, cairão reduzidos a nada; e todos quantos não se afinem com a nova ordem de coisas, conhecerão o “Fogo da Expiação” em mundos inferiores, mas de conformidade com o caráter de cada um.
Por outro lado, as Almas avessas à guerra, à maldade, ao despotismo (Opressor/Ditador), enfim a tudo quanto tem impedido o estabelecimento da fraternidade cristã entre os Homens de todas as Pátrias e de todas as raças, estas hão de merecer o futuro lar terrestre, higienizado em sua aura astral e equilibrado em suas condições climáticas, gozando, finalmente, a paz, a doce e alegre paz, de há muito prometida às criaturas de boa vontade.
Nota
Joio é uma erva daninha. Muito conhecido no Oriente, que antes de frutificar é tão parecida com o trigo que é impossível distingui-los. Só mais tarde é que se acentuam as diferenças conforme vão crescendo. A separação entre ambos se dá em função da sua própria evolução intrínseca, cada qual apresentando suas características específicas.
Fonte
Anexo II- Os Semeadores
Todo Ensinamento do Divino Mestre é profundo e sublime na menor expressão. Quando se dispõe a contar a “Parábola do Semeador”, começa a falar que o Semeador deve agir por si próprio e não através de Terceiros. Transferindo a imagem para o “Solo do Espírito”, em que tantos imperativos de renovação convidam os” Obreiros da Boa-Vontade” à santificante lavoura da elevação, somos levados a reconhecer que o Servidor do Evangelho é compelido a sair de si próprio, a fim de beneficiar corações alheios.
É necessário desintegrar o velho cárcere do “Ponto de Vista” para nos devotarmos ao “Serviço do Próximo”.
Aprendendo a Ciência de nos retirarmos da escura cadeia do “Eu”, excursionaremos através do grande continente denominado “Interesse Geral”. E, na infinita extensão dele, encontraremos a “Terra das Almas”, sufocada de espinheiros, ralada de pobreza, revestida de “pedras” ou intoxicada de “pântanos’, oferecendo-nos a divina oportunidade de agir a benefício de todos.
Foi nesse roteiro que o Divino Semeador pautou o seu Ministério da Luz, iniciando a Celeste Missão do auxílio entre humildes tratadores de animais e continuando-a através dos amigos de Nazaré e dos Doutores de Jerusalém, dos Fariseus palavrosos e dos pescadores simples, dos justos e dos injustos, ricos e pobres, doentes do corpo e da alma, velhos e jovens, mulheres e crianças, …………………………….
Segundo observamos, o “Semeador do Céu” ausentou-se da grandeza a que se acolhe e veio até nós, espalhando as claridades da Revelação e aumentando-nos a visão e o discernimento. Humilhou-se para que nos exaltássemos e confundiu-se com a Sombra a fim de que a nossa Luz pudesse brilhar, e reconhecendo por Nós mesmos e pelo nosso próprio “Livre Arbítrio” os vários tipos de tipos de “Falsos Pastores” do tipo Lobos disfarçados de Ovelhas.
Afastemo-nos, pois, das nossas próprias limitações e aprendamos com o Cristo a “Sair para Semear.”
Fonte
Cap.64 – Semeadores, Livro Fonte Viva, Emmanuel e Chico Xavier, FEB, 1956
Anexo III – Prefácio do Livro “O Evangelho Segundo O Espiritismo” – “O Espírito da Verdade”
Os Espíritos do Senhor, que são as virtudes dos céus, qual imenso exército que recebe as suas ordens, espalham-se por sobre a Terra, e semelhantes a estrelas cadentes, vem iluminar os caminhos e abrir os olhos aos homens.
São chegados os tempos para o restabelecimento das verdades espirituais em seu verdadeiro sentido, para dissipar as trevas da ignorância, confundir os orgulhosos e glorificar os justos.
As vozes vindas dos Céus ressoam como trombetas e convidam os homens ao banquete divino. Homens, irmãos a quem amamos, estamos juntos de vós. Amai-vos uns aos outros, e dizei do fundo do coração, fazendo as vontades do Altíssimo, para entrardes em seu Reino de Luz e de Amor: Senhor, Senhor.
Anexo IV – Leituras do Livro “Vivendo o Evangelho – André Luiz – Baduy Filho – Cap.1”
Item – “O Consolador Prometido” → Item “Prefácio do Evangelho Segundo O Espiritismo”
Deus fala às criaturas, de acordo com a necessidade e o entendimento de cada época. Deste modo:
- Moisés aponta a Terra prometida → Jesus anuncia o Reino de Deus → Kardec descortina o mundo espiritual;
- Moisés legisla com ameaça → Jesus exemplifica o perdão → Kardec exalta a caridade;
- Moisés aplica a justiça → Jesus usa de misericórdia → Kardec expõe a Lei de Causa e Efeito;
- Moisés produz fenômenos → Jesus surpreende com prodígios → Kardec explica a mediunidade;
- Moisés age com rigidez → Jesus ensina com bondade → Kardec age com bom senso;
- Moisés disciplina → Jesus liberta → Kardec esclarece;
- Moisés recebe os Mandamentos → Jesus comunica-se com o Pai → Kardec dialoga com os Espíritos;
O Espiritismo é o Consolador prometido pelo Divino Mestre Jesus, para dar sequência a Evangelização dos Homens → Moisés – a Lei → Jesus – o Amor → Kardec – a Razão.
Anexo V – Livro: Boa Nova – “Capítulo – Pecado e Punição, FEB 1941” – “Frases de Jesus sobre o Planeta Terra – I”
- O mundo é uma vasta Escola de Regeneração onde as criaturas se reabilitam da traição aos próprios deveres. Portanto deve ser tratada como um grande Hospital, onde o pecado é a doença de todos. O Evangelho é o remédio eficaz para que o homem enfermo possa obter o caminho saudável da sua própria redenção;
- O Pai nunca desce da sua sabedoria e do seu amor para punir os seus próprios filhos. O Pai tem um plano determinado para cada criatura, com respeito à criação inteira, porém cada um deve responder pela sua parte na edificação do que deve realizar. Abandonando o trabalho divino, para viver ao sabor dos próprios caprichos, a Alma cria para si a situação correspondente. Após deixar-se levar pelas sugestões funestas, contrárias a sua própria paz, deve trabalhar por si própria para reintegrar-se no plano divino.
- Somente a Luz e o Bem são eternos. No futuro todos os redutos do mal cairão, para que o Pai resplandeça no espírito de seus filhos.
Anexo VI – Livro – “Contos e Apólogos, Capítulo – O Bendito Aguilhão, FEB 1958” – “Frases de Jesus sobre o Planeta Terra – II”
- Aliviemos a Dor, mas não nos esqueçamos de que o sofrimento é criação do próprio homem. A Dor possui a finalidade de ajuda-lo a se esclarecer para uma vida espiritual mais elevada;
- A Carne Enfermiça é o remédio salvador para o espírito envenenado. Sem o Bendito Aguilhão da Enfermidade Corporal é quase impossível tanger o Rebanho Humano do “Lodaçal da Terra” para as culminâncias do Paraíso.
Anexo VII – Os Dez Mandamentos na Visão de André Luiz
Eu sou o Senhor, teu Deus. Não terás outros Deuses como Eu e nem farás cópias de suas imagens, assim como não os adorarás e nem lhes prestarás cultos.
Consagra Amor Supremo ao Pai Amoroso e Misericordioso, Pai de Bondade Eterna, reconhecendo-o como fonte de tua própria origem divina. Previna-te contra os enganos do Antropomorfismo, porque padronizar os atributos divinos pelos conceitos humanos é cair em perigosas armadilhas da vaidade e do orgulho.
Não pronunciar em vão o nome do Senhor, teu Deus.
Abstém-te de envolver o Julgamento Divino na estreiteza dos teus julgamentos.
Lembra-te de santificar o dia de sábado.
Recorda o impositivo da meditação em teu favor e em benefício daqueles que te atendem na esfera de trabalho, para que possas assimilar com segurança os valores da experiência.
Honrai Pai e Mãe, para serdes dignos de viveres na Terra que o Senhor, teu Deus, te dará.
Lembra-te de que a dívida para com teus pais terrestres é sempre insolvável devido a sua sublime natureza.
Não Matarás.
Responsabilizar-te-ás pelas vidas que deliberadamente extinguires, em todos os sentidos.
Não cometerás adultério.
Foge de obscurecer ou conturbar o sentimento alheio, porque o cálculo delituoso emite ondas de força desorientadas que se voltarão contra ti mesmo.
Não roubarás.
Evita a apropriação indébita para que não agraves as tuas próprias dívidas.
Não prestareis falso testemunho contra o teu próximo.
Afaste de teus lábios toda a palavra dolosa a fim de que não se transforme, um dia, em tropeço para os teus pés.
Não desejarás a mulher do teu próximo.
Não desejarás quaisquer coisas pertencentes ao teu próximo.
Acautela-te contra o desejo descabido, a inveja e o ciúme, aprendendo a conquistar a alegria e a tranquilidade, ao preço do próprio esforço, porque os teus pensamentos te precedem os passos, plasmando-te, hoje, o caminho de amanhã.
Nota
A Umbanda é no fundo uma Religião Henoteísta ( Henoteísmo do Grego transliterado hen theos, “um Deus”) é o culto de um único Deus (Olorum) sem negar a existência de outras “Divindades” (Orixás).
Segundo o Mentor Espiritual Zanartiel, da “Corrente da Avalanche Egípcia”, assim como “Pai Luiz de Omolu”, da Tenda de Umbanda “Templo do Sol e da Lua”, a Umbanda copia integralmente as práticas religiosas do Antigo Egito e pode ser considerada, como esta Religião Henoteísta dos Antigos Egípcios, renascida no Brasil → O Preto Velho, Vô Gastão, da TUAC, que foi um Sacerdote no Antigo Egito, afirma que as “Divindades Egípcias” são os mesmos “Orixás” cultuados pelos Povos Africanos.
Devido a total ignorância dos Homens, de níveis selvagens a semi-selvagens, nesta época, foi criado pela Espiritualidade um Politeísmo Simbólico para o entendimentos destas “Novas Verdades Espirituais” → como comentado acima a Umbanda não é Politeísta e sim é uma Religião Henoteísta.
A Mestra Kaliamirra em sua Carta Mensagem canalizada em 11.10.2023, na Casa Holística Deus, Amor e Caridade afirma que “o Brasil seja Luz, pois o Brasil “está interligado Brasil-Egito → Egito-Brasil” em uma Corrente de Luz desde Eras antes de Cristo”.
Anexo VIII – Livro “Cartas e Crônicas” – Cap.7 – Consciência Espírita – Humberto de Campos e Chico Xavier, FEB, 1966
Junto ao Benfeitor Espiritual, Kardec é levado a uma região nevoenta, na qual gemiam milhares de entidades em sofrimentos estarrecedores. Soluços de aflição juntavam-se a gritos de cólera, e blasfêmias seguiam-se a gargalhadas de loucura.
Kardec, lembrando-se dos Tiranos da História, pergunta ao Benfeitor:
– Jazem aqui os crucificadores de Jesus?
R: Não. Embora responsáveis, desconheciam, na essência, o mal que praticavam. O próprio Mestre os auxiliou a se desembaraçarem do remorso, através de abençoadas Reencarnações, de “Dores e Sofrimentos”, em que se resgataram perante as Leis Divinas ↔ eram Espíritos de níveis selvagens a semi-selvagens na sua época;
Kardec: Acaso estarão presos nestes vales sombrios os algozes dos primeiros Cristãos?
R: Os carrascos dos seguidores de Jesus, nos dias Apostólicos, eram também homens e mulheres quase selvagens, apesar das tintas de civilização que aparentavam. Todos foram encaminhados à Reencarnação, para adquirirem burilamento, instrução e entendimento;
O Grande Codificador pensou nos Imperadores Romanos, grandes conquistadores e guerreiros famosos. Todavia antes que fizesse uma nova pergunta, o Benfeitor esclarece: Não vagueiam aqui estes Imperadores, guerreiros famosos e conquistadores. Não sabiam das realidades Espirituais e por isto, foram recolhidos para Reencarnações de Dores e Expiação de acordo com os débitos contraídos;
Finalmente, Kardec formula a pergunta final:
– Quem são estes sofredores, cujos gemidos e imprecações me cortam a Alma?
R: Nestes vales tenebrosos, de dores e lágrimas, se encontram os que estavam na Terra perfeitamente conhecedores e educados, com plena capacidade intelectual, quanto aos imperativos do Bem e da Verdade, em especial os Cristãos Infiéis de todas as épocas → Conhecedores das lições do Divino Mestre Jesus, se entregaram ao Mal, por livre e espontânea vontade própria. Para estes um novo berço na Terra é sempre bem mais difícil ↔ Kardec, após este sonho, escreve a Questão 642 do Livro dos Espíritos.
Anexo IX – As visões do Apóstolo Simão Zelote e de Zebedeu sobre o Futuro Espiritual da Humanidade
- No Livro “ Boa Nova- Humberto de Campos e Chico Xavier”, Cap.9, Velhos e Moços, Humberto de Campos conta a visão espiritual do Apóstolo Simão Zelote: Adormecendo de consciência feliz, sonhou que se encontrava com o Divino Mestre no cume de um monte que se elevava em estranhas fulgurações. Jesus, do alto da colina prodígiosa, mostrava-lhe o mundo inteiro. Eram cidades e campos, mares e montanhas. Em seguida, o antigo pescador compreendeu que os seus olhos assombrados divisavam as paisagens do futuro. Ao lado de seu deslumbramento, passava a imensa família humana. Todas as criaturas fitavam o Mestre, com os olhos agradecidos e refulgentes de amor. As crianças lhe chamavam “amigo fiel, os jovens de verdade do céu e os velhos de sagrada esperança”.
- Ainda do Livro Boa Nova, Cap.4, A Família Zebedeu, Humberto de Campos, desta vez, conta a visão espiritual do pai dos Apóstolos João Evangelhista e Tiago Maior: Após conversa com Jesus, sobre o Evangelho, Zebedeu fecha os olhos, com o peito cheio de júbilo, e em uma visão espiritual do futuro, via o Reino de Jesus desdobra-se ao infinito. Parecia ouvir a voz de Abraão e o eco grandioso de sua posteridade numerosa. Todos abençoavam o Divino Mestre em um hino de glórias.
Anexo X – O Programa do Evangelho (Boa Nova – Humberto de Campos e Chico Xavier– FEB, 1941)
- Não tomareis o caminho largo por onde anda toda a gente, levadas pelos interesses fáceis e inferiores;
- Bbuscareis a estrada escabrosa e estreita dos sacrifícios pelo bem de todos;
- Não penetrareis nos centros de discussões estéreis;
- Ide em busca das ovelhas desgarradas do Pai, que se encontram em aflição e voluntariamente desterradas do seu divino amor;
- Trabalhai em curar os enfermos de todas as matizes, ressuscitando os que estão “mortos” nas sombras do crime ou das desilusões ingratas do mundo;
- Esclarecei a todos os espíritos que se encontram nas trevas → (como fazer isto sem a Mediunidade?);
- Dai de graça o que de graça receberam;
- Não ajunteis o supérfluo em ouro, prata, alforjes, túnicas, etc, porque o reino do céu reserva os mais belos tesouros para os simples em espírito;
- Repartis as benções do Evangelho com os que desejarem os bens (espirituais) do céu;
- Se não forem bem recebidos, retirai-vos, sem contudo guardar nenhum rancor e se contaminarem com a iniquidade alheia;
- Tendes a simplicidade das pombas e a prudência das serpentes, não se preocupando com o que haveis de falar, pois o espírito amoroso do Pai é que irá falar;
- Não tenham medo dos que matam o corpo mas não possuem o poder de aniquilar o espírito;
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