Quando o Mestre iniciou os serviços do Reino Celeste, em torno das águas do Genesaré, assinalando-se por indiscutíveis triunfos no socorro aos aflitos e comentando-se-lhe as disposições de receber Companheiros e Aprendizes, muita gente apareceu ávida de novi-dade, pretendendo o Discipulado. Não seria agradável seguir aquele Homem Divino, que restaurava a saúde dos paralíticos e abria novos horizontes à fé? A palavra d’Ele, represada de amor, falava de um reino porvindouro, onde os aflitos seriam consolados.
Suas mãos, como que tocadas de luz sublime, além das curas, dis-tribuíam a paz, a bem-aventurança, o bom ânimo e a alegria. Acompanhá-lo seria serviço tentador. Em razão disso, muito grande era o número de mulheres e homens que o buscavam diariamente. Acreditava-se em nova ordem política na província. Sobrariam talvez posições importantes e remunerações expressivas.
Mães esperançadas procuravam confiar os filhos ao Messias Naza-reno. Jovens e velhos entusiastas vinham, de longe, de modo a se colocarem na dependência d’Ele. Para quantos que se lhe apre-sentavam, voluntariamente, pronunciava uma frase amiga, mostrava um sorriso benévolo, fixava um gesto confortador.
Foi assim que, em radiosa manhã, quando o Senhor descansava na residência de Levi, por alguns minutos, apeou de uma liteira ador-nada certo cavalheiro a caracterizar-se pelo extremo apuro.
O recém-chegado tratou, célere, do objetivo que o trazia. Interpelou o Cristo, diretamente. Queria o Discipulado. Ouvira comentários ao Novo Reino e desejava candidatar-se a ele. Sobretudo, esclareceu, fluente, honrar-se-ia acompanhando o Mestre, ao longo de todas as suas pregações e ensinamentos.
……………………………………………………………………………………………………………………
Anexo I- Homens Prodígios
Aqui você confere as primeiras páginas deste artigo, que em breve será publicado completo. Se quiser continuar a leitura, você pode baixar o texto completo em formato de pdf clicando no botão abaixo: