Tema Principal – Ensinamentos Espíritas
I – Introdução
O “Deus Cruel e Sanguinário” apresentado por alguns Versículos do Antigo Testamento, provocam uma reação de incompreensão em muitas pessoas, que por possuírem pouca espiritualidade e reduzida fé, afirmam não acreditar em Deus devido a estas afirmativas ↔ é óbvio que o Pai jamais pediria qualquer tipo de violência ou atos extremos contra os seus filhos, visto que todos são irmãos perante Deus.
Trata-se na realidade de manipulações e distorções, nos Textos Originais recebidos pelos Profetas, que foram feitas pelas Classes Sacerdotais que mantinham um Estado Teocrático muito rígido, de modo a manter pelo medo a dominação das massas populares.
Também para evitar o contato com as Religiões Politeístas dos povos conquistados, estes Sacerdotes mandavam eliminar não somente os Sacerdotes destes povos como também aos seus Dirigentes (1).
Para perpetuar este domínio sobre as massas, estas ordens impiedosas eram adicionadas aos Textos Espirituais propriamente dito, os quais eram lidos nas Sinagogas.
Jesus afirma para Nicodemos, que era Doutor da Lei, em (2), que era importante não somente conhecer, mas também “extrair” e “sentir” os verdadeiros conceitos das Leis. Deste modo as Leis seriam corretamente interpretadas.
Analogamente aos Sacerdotes Hebreus, para manter a dominação das massas e servir aos Governantes do Império Romano, já em derrocada, a Comunidade dos Bispos Romanos no início do século IV, aliada aos poderes do Estado, deturpa os Ensinamentos de Jesus, principalmente através dos Concílios de Niceia em 325, e posteriormente no de Constantinopla em 553, com Dogmas e Conceitos não existentes nas Comunidades Cristãs dos três primeiros séculos do Cristianismo.
Como consequência destas distorções, além da “Representação Exclusiva de Deus na Terra”, afirmam que tem o “Poder de Perdoar os Pecados” e que ao homem não se exige nenhuma e verdadeira Reforma Íntima para que seja salvo dos seus erros e maldades.
O Conceito de “quem quiser vir após mim deve tomar a sua própria Cruz e subir, por esforço próprio, o calvário da sua redenção” definido por Jesus (Lc 9:23), foi suprimido, assim como o da Reencarnação e das Vidas Sucessivas (Jo 3:2 a 3).
Apesar do fenômeno Mediúnico do Pentecostes (Atos 2:1 a 4), proibiram o contato Espiritual com os Espíritos Superiores, cortando a comunicação com estas entidades.
Emmanuel afirma, em (3), que as práticas mediúnicas eram comum entre os Apóstolos e nas primeiras Comunidades Cristãs, inclusive nas reuniões das catacumbas romanas.
II – Definições e Conceitos
Messias
Emmanuel, em (4), e André Luiz, em (5), definem que os “Messias”(segundo a tradição do povo Hebreu) fazem parte de uma Comunidade de Espíritos Puros, chegados ao mais alto grau, que assistem diretamente diante de Deus, que faz deles seus Cocriadores e Diretores de Orbes Físicos e Espirituais.
Esta Comunidade se reuniu no Sistema Solar para Jesus lançar os pródomos da vida, e posteriormente, para a sua encarnação na Terra. A terceira reunião ocorrerá quando da Transição Planetária da Terra.
Deste modo Jesus é o Governador Planetário e o Pastor Divino das Almas na Terra (6).
Espíritos Santos
Tanto Emmanuel, em (4), quanto André Luiz, em (5), definem que existem Espíritos Puros e Redimidos, que cooperam com Jesus no estabelecimento da vida e na organização espiritual da Terra desde os seus primórdios.
O Verbo segundo João Evangelista
Emmanuel, em (6), afirma que o Apóstolo João Evangelista, em Jo 1:1 a 5, afirma que o Verbo é Jesus, e que em Jo 5:7 a 8, João estava se referindo a Deus (Pai), Filho (Jesus) e aos Espíritos Santos (ver definição acima).
Fenômeno do Pentecoste
Em Atos 2:1 a 4 é narrado o aparecimento de Luzes como línguas de fogo, as quais se repartiram e pousaram sobre os Apóstolos e os Discípulos que estavam em Oração. Estes começaram a falar em diferentes línguas, conforme os Espíritos Santos lhes permitiam ↔ nesta passagem está mais do que clara que os Espíritos Superiores se incorporaram nos presentes.
Com esta incorporação, os Apóstolos e os Discípulos, “mediunizados”, começaram a falar em línguas nas quais não possuíam nenhum domínio, para difundir o Evangelho de Jesus as Comunidades Judias das diferentes partes do globo → é simplesmente impossível alguém falar, de um instante para outro, uma língua totalmente estranha para si. A única explicação plausível para o Pentecostes é a incorporação de Espíritos Superiores nos Apóstolos e Discípulos, que obdecendo as ordens de Jesus, vem confirmar para os homens tudo o que o Divino Pastor tinha ensinado anteriormente.
A Mediunidade é a base das construções espirituais que ressurge com a Doutrina Espírita (3), a qual será no futuro incorporada pelas diferentes Religiões, para reviverem as práticas das Comunidades Cristãs dos três primeiros séculos do que foi o verdadeiro Cristianismo.
Santíssima Trindade
Segundo Emmanuel, em (6), este conceito não existia nas Comunidades Cristãs dos três primeiros séculos.
Foi um conceito adaptado do Politeísmo Hindu, o qual considera a presença de três divindades em uma única → de acordo não somente com as considerações de Emmanuel na Pt I, assim com as de João Evangelista, são três entidades independentes entre si, pois o Pai é Deus, o Filho é Jesus e os Espíritos Santos são os Espíritos Puros e Redimidos que cooperam com Jesus desde os primórdios da Terra.
O Concílio de Latrão em 1215 é que incorporou oficialmente este conceito.
Eucaristia
Jesus afirma, em (2), que o Pão que retrata o seu Corpo é o do Banquete Celestial através do seu Evangelho, e o Vinho que representa o seu Sangue se refere a essência e ao espírito renovador dos seus Ensinamentos (contidos no seu Evangelho de Luz, de Amor e de Misericórdia). Todos que partilharem deste “Pão Eterno” e deste “Vinho Sagrado das Almas” terão o Espírito fecundado pela Luz gloriosa do Reino de Deus → Jesus salva os que o procuram com Fé e com Reforma Íntima.
Moutinho, em (7) se refere ao “Pão” como a Pureza dos Ensinamentos de Jesus e ao “Sangue” como a Essência Moral e Espiritual do seu Evangelho.
Neto afirma, em (8), que os primeiros Cristãos interpretavam o “Corpo de Jesus” como sendo a “Fé” e o “Sangue de Jesus” como a “Caridade”.
Profetas
Define-se o Profeta como um homem que inspirado por Deus, vem trazer suas palavras aos homens, orientando-os em sua Evangelização de modo que procurem seguir as Leis Divinas.
O Apóstolo Paulo, em (9), afirma que o objetivo da criação é gravitar para a Unidade Divina, através do Culto Harmonioso do Bom, do Belo e do Bem → portanto tudo o que for escrito em sentido contrário, mesmo que se atribua a um dado Profeta ou Médium, não provém de Jesus, e sim daqueles (Escribas, Monges, Sacerdotes das diferentes Religiões, etc) que lhes transcrevem e distorcem as suas Santas Palavras.
Contudo alguns Profetas/Juízes como Elias e Samuel se excederam e mandaram matar seus inimigos, por excesso de fanatismo e crentes de que estavam fazendo uma “Boa Obra” diante do Senhor → I Reis 18:40, I Samuel 15:3, I Samuel 15:33 → estas ações foram feitas pelo Livre-Arbítrio dos mesmos, pois os Espíritos Santos, prepostos a Jesus, jamais dariam uma ordem desta natureza totalmente voltadas para o Mal.
A situação de Samuel no Mundo Espiritual é retratado em (1), quando se encontra tratando e recuperando os Espíritos daqueles que mandou matar.
Samuel, em conversa com o Rei Saul, confessa-lhe que apesar das sugestões para fazer o Bem, desobedeceu propositalmente as Ordens destes Espíritos Santos, agindo para o Mal por vontade própria. Recomenda inclusive a Saul que faça um acordo de paz com o povo com o qual se encontrava em guerra → Saul não aceita e no dia seguinte é morto em combate com os seus filhos.
Analogamente, Elias que reencarnou como o Batista, teve a cabeça decepada como outrora tinha feito aos Sacerdotes de Baal → Jesus afirma que Elias deve vir novamente para terminar a sua Obra (possivelmente como Kardec).
Moisés
Segundo Emmanuel, em (6), Moisés conversava com os Espíritos Prepostos à Jesus, e não com Deus, que lhe transmitiam diretamente os pensamento do Divino Mestre.
Moisés, de acordo com (10), iniciou a primeira fase do Projeto de Evangelização da Humanidade → Parábola do Fermento, Mt13:33.
Pelo nível selvagem a semi-selvagem da Humanidade à sua época, apresentou um Deus duro e exigente.
Apesar de ter iniciado um Projeto de Mediunidade, como relatado em (11), o abortou, e colocou posteriormente uma proibição à consultar os Espíritos como citado em Dt 18:9 a 12. O verdadeiro motivo de tal proibição foi o fato das pessoas consultarem a Médium para o lado material e não para o Espiritual, visto que não possuíam nível para receber maiores revelações do Mundo Espiritual, gerando uma série de problemas no acampamento em que viviam no deserto.
Esferas da Terra
De acordo com (12, 13), a Terra possui sete Esferas:
- Esfera 1 – Abismo
- É a mais inferior das Esferas subcrostais e é habitada por entidades trevosas do nível dos Dragões (14);
- Esfera 2 – Trevas
- É ainda uma Esfera subcrostal porém mais perto da superfície terrestre. É habitada também por entidades trevosas;
- Esfera 3 – Crosta Terrestre
- Esta Esfera corresponde a superfície habitada pelo homem;
- Esfera 4- Umbral
- Esta Esfera é subdividida em três sub-esferas: Inferior, Média e Alta. Destina-se às depurações dos Espíritos. A Esfera Inferior se superpõe praticamente com a Esfera Terrestre. A Colônia Espiritual Nosso Lar fica no Umbral Alto;
- Esfera 5- Arte, Ciência e Cultura
- Destinada aos Espíritos que se depuraram, aperfeiçoaram e burilaram quando encarnados. Estes Espíritos não mais precisam reencarnar na Terra;
- Esfera 6- Amor Fraterno Universal
- Também habitada por Espíritos elevados. O Mentor Asclépio (15) pertence a esta Esfera;
- Esfera 7- Diretriz da Terra
- Nesta última Esfera situam-se os Espíritos Superiores e Diretores da vida em seus múltiplos aspectos nas diferentes Esferas da Terra.
Espíritos Trevosos
Desde as eras primitivas da Terra, existem Espíritos caídos no Mal, que operam nas zonas inferiores da vida, personificando líderes de rebelião, ódio, vaidade, egoísmo e outras faltas de virtudes → alguns são os famosos Anjos decaídos da Bíblia, conhecidos como Dragões (14) que fizeram uma rebelião em vários sistemas planetários, rebelando-se contra Deus e os Messias. Vencidos por Miguel foram exilados na Terra → outros são os Magos Negros remanescentes dos Degradados de Capela que foram exilados do Sistema de Capela para a Terra (4).
Ainda de (14), o Benfeitor Flácus afirma que existem ainda outros tipos de Espíritos Trevosos, os quais após cessarem os seus ruinosos e vaidosos domínios quando encarnados, após a desencarnação, tentam preservar os seus domínios nos círculos terrestres, incentivando o ódio, a revolta, a vaidade, a criminalidade e outros males à humanidade, como se a Terra lhes fosse um Paraíso submetido aos seus caprichos e vaidades.
Como estão incapacitados de seguir para as Esferas Superiores, organizam-se em vastas Colônias do Mal nas Esferas do Umbral, tentando ampliar os seus domínios na Terra.
Durante o desdobramento pelo sono, muitos encarnados lhes buscam as orientações de modo a executar os objetivos que se casam aos seus interesses baixos e cruéis → grandes crimes tem sido orquestrado nestes sítios de dores e de tormentos.
Cidades Trevosas
Os Espíritos Trevosos, presos a ignorância e a maldade, se mantém presos à forças de baixo padrão vibratório, não conseguindo aprender as belezas da vida superior. No entanto, procuram dominar, as mentes de encarnados e a desencarnados, com mentalidades frágeis e/ou enfermiças → deste modo organizam-se em extensas comunidades, formando verdadeiras cidades do Mal, dirigindo-as em bases escuras do ódio aviltante e do desespero silencioso → em (14) é mostrada uma destas cidades do Mal, com as suas prisões, Tribunais de Julgamento, além dos aspectos peculiares da mesma;
O objetivo destas Almas decaídas e rebeldes às Leis Divinas é manter o primitivismo mental da criatura humana de modo que a Terra permaneça sob o seu jugo tirânico;
É uma infantilidade imaginar que um Ditador, um Governante, um Religioso, etc, que se acostumou a traçar férreas diretrizes e dobrar os caracteres alheios, se transformem no plano espiritual em humildes servidores do Amor Divino → na realidade, no Mundo Espiritual, conservam as sensações de mando, poder, de sentidos físicos, etc, transformando-se em loucos e desequilibrados, cujas mentes são dominadas por Espíritos especializados no Mal, como os Dragões e os Magos Negros, que os organizam em hordas terríveis e cruéis, para o ataque não somente aos encarnados, mas também as suas Organizações e Instituições de vários tipos, inclusive as religiosas;
Associam-se entre si de modo a se alimentarem das emanações psíquicas, dos encarnados que lhes sintonizam na mesma faixa vibratória, sugando-lhes as energias.
Perseguidores invisíveis aos olhos humanos, insuflam-lhes idéias de culto sistemático à revolta, ao egoísmo, às práticas do Mal e dos Vícios em suas várias matizes → o homem desatento dos seus patrimônios e das suas obrigações espirituais, lhes garantem as obras nefastas ao se associar a estes Espíritos Trevosos em lamentável e tenebrosa Aliança, muitas vezes de modo inconsciente e irresponsável → em (14) o Instrutor Gúbio relata que durante o período do sono, dois terços da população de encarnados, entram em contato com estes Espíritos Trevosos, nos círculos de baixa vibração, que lhes transmitem as instruções para a realização de atividades voltadas para o Mal → nas mentes infantis e pueris dos encarnados, nubladas pelas diferentes Teologias construídas por mãos humanas, não visualizam e não conseguem entender estas tristes e terríveis realidades espirituais que estão ao redor da Terra.
III – Análise de Alguns Versículos do Antigo Testamento
Num 21: 21 a 35
Neste texto os Hebreus aniquilam os povos conquistados seguindo “Ordens Espirituais” → fica claro que nenhum Espírito do Bem, iria mandar degolar os derrotados, que inclusive tinham deposto as armas → este caso se assemelha muito ao que Samuel fala para Saul em (1) como comentado, na qual cita que Espíritos Satânicos penetraram nas mentes dos Hebreus para que estes se entregassem ao Monstro da Guerra. Comenta também que ele próprio ignorou as Vozes Espirituais dos Bons Espíritos, que o aconselhavam a buscar uma solução que não fosse a guerra → fica claro também neste texto que Samuel era um tremendo Médium, porém, recebendo tanto instruções espirituais para o Bem quanto para o Mal → o Mentor Alexandre em (16) afirma que a Mediunidade sem Jesus é uma porta aberta para que Entidades Malignas aumentem o seu número de presas infelizes.
Num 25:1 a 8
Após parte do povo Hebreu entregarem-se as festas e aos sacrifícios aos Deuses de um dos povos da região, com quem não estavam em guerra, Moisés seguindo “Ordens Espirituais” manda executar os Hebreus que participaram destas atividades → este é um exemplo clássico da ação do Modelo Teocrático, visto que existia um Conselho (Assembléia) junto à Moisés.
Dt 20:10 a 18
Texto com instruções para aniquilar todos os habitantes de um povo conquistado através da guerra → mais uma vez uma ação devido ao Conselho de Anciões Teocrático, que para evitar as influências do Politeísmo do povo conquistado, manda eliminar todos os seus habitantes.
Js 10:30 e 40
Trata da conquista de vários povos e do aniquilamento total dos seus habitantes pelos Hebreus → novamente para evitar o contato com o Politeísmo dos povos conquistados, todo os sacerdotes, dirigentes e outros, são dizimados para que se obedeça a uma “Ordem Espiritual”.
Ez 9:4 a 6
Instruções para dizimar os Hebreus que tenham praticado abominações contra as Ordens do Senhor → idem análise acima.
Ez 11:1 a 12 e Ez 21:1 a 10
Mostra textos relativos ao Diálogo do Profeta Ezequiel com o “Espírito do Senhor”.
Como Emmanuel afirma em (6) que são os Espíritos Prepostos ao Senhor que conversava com Moisés, e não o Pai, estes Espíritos jamais iriam pedir estas sentenças para os Irmãos em evolução.
Segundo Roberts, em (17), a Entidade que se apresenta como Javeh ou Jeová é um dos Dragões definidos por André Luiz em (14). Esta Entidade frequentemente exigia sacrifícios de sangue, de animais ou humanos (povos conquistados), para se alimentar das Energias dos Fluidos Animalizados.
Portanto, quando um dos Profetas, mesmo que do nível de um Moisés, abria guarda em seu pensamento, eram induzidos pelos pensamentos desta Entidade Trevosa → vide também Samuel em (1) que afirmava que o povo Hebreu se deixou dominar pelo ódio e a falta de piedade para com os povos derrotados.
Outros Versículos
- Dt 2:34
- Num 31:1 a 20
IV – A Mediunidade de Eliseu
Em Ez 2:1 a 4 e Ez 3:24, pode-se notar o mecanismo da Mediunidade fluindo claramente em Ezequiel, que diz que sente o “Espírito de Deus” tomar todo o seu ser e começar a lhe dizer o que haveria de falar ao povo Hebreu, que era de “Testa Dura” e “Coração Insensível”.
Em Ez 11:1, Ezequiel diz que foi transportado em Espírito até a entrada do Templo. Após a visão, volta ao seu corpo físico, quando em Ez 11:5 fala novamente que o “Espírito do Senhor” se apodera de todo o seu ser e volta a lhe falar as instruções a ser transmitidas ao povo Hebreu → fica claro que o modo que um Profeta recebia as Instruções Espirituais era através da Mediunidade.
Este mesmo tipo de Mediunidade também ocorreu por ocasião do Pentecoste.
V – Conclusões
Quaisquer Espíritos de Luz jamais, em tempo e lugar algum, pediriam a morte de um de seus irmãos encarnados, por quaisquer motivos, ainda mais os do tipo religioso.
Deus, nosso Santíssimo Pai, e Jesus, nosso Divino Mestre e Guia, também nunca iriam exigir e ordenar este tipo de sacrifício aos Profetas e outros Missionários de Luz.
Como afirmado por Emmanuel, os Espíritos Prepostos, de elevada condição espiritual, é que transmitiam a Moisés e aos Profetas, os pensamentos de Jesus, pois ele é o Messias para o Planeta Terra.
Contudo alguns Enviados de Luz, como Samuel, Elias e Moisés, se excederem no uso das suas atribuições, sintonizando com Entidades Tenebrosas que os usaram para as suas torpes finalidades de atrasar o progresso espiritual da humanidade.
Paralelamente, o Modelo Teocrático do povo Hebreu obrigou a ações de puro fanatismo radical, no sentido de se evitar a absorção dos elementos do Politeísmo dos povos conquistados pelo Monoteísmo que estava sendo implementado.
Fontes
1 – Lázaro Redivivo – Humberto de Campos e Chico Xavier, FEB, 1940
2 – Boa Nova – Idem 1, 1941
3 – Pão Nosso – Emmanuel e Chico Xavier, FEB, 1950
4 – A Caminho da Luz – Idem 3, 1939
5 – Evolução em Dois Mundos – André Luiz e Chico Xavier, FEB, 1958
6 – O Consolador – Idem 2, 1940
7 – Respiga de Luz -J.J.Moutinho, FEB, 2010
8 – Ignácio de Antioquia – Theophorus e Geraldo L. Neto, Editora Vinha de Luz, 2016
9 – Livro dos Espíritos – Allan Kardec, IDE, 1974
10 – Evangelho Segundo Espiritismo – Allan Kardec, FEB, 2008
11 – Pontos e Contos – Idem 1, 1945
12 – Cidade no Além – Heigorina Cunha, André Luiz e Chico Xavier, IDE, 1983
14 – Libertação – Idem 5, 1949
15 – Obreiros da Vida Eterna – Idem 5, 1946
16 – Missionários da Luz – Idem 5, 1945
17 – Palestra “Dragões……”,YouTube, Tony Robert, ARCAS, 2018.
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