Enquanto o Mestre ouvia alguns doentes na intimidade do lar de Simão Pedro, eis que um cavaleiro e duas damas se adiantam a consultá-lo.
Vinham de pontos diversos. Estranhos entre si. Contudo, partilhando a mesma expectativa, permutavam impressões dando-se a conhecer.
O rude pescador de Cafarnaum observava-os, atento.
As ciciantes palavras que trocavam eram realmente chocantes. Supunham fosse Jesus um feiticeiro vulgar e buscavam-lhe os dons mágicos.
Eliakim, o recém-chegado, era um mercador de olhos astutos que proletava a obtenção de certa propriedade, pertencente a um dos tios que estava a morrer. Tratava-se de uma vinha fecunda, suscetível de aumentar-lhe os bens. Ambicionava-lhe a posse por baixo preço e não se resignaria a perdê-la. Ouvira tantas alusões a Jesus, que não vacilava em rogar-lhe a interferência. Na condição de mago eficiente, o Cristo, decerto, lhe facultaria a realização do negócio, sem maior sacrifício.
Dea, a mulher mais idosa, trazia assunto mais grave. Pretendia vingar-se de antiga companheira que lhe transviara o marido. Via-se agoniada, infeliz. Preferia a morte à renúncia. Não perdoaria à impostora que lhe deixara o lar deserto. Vinha ao famoso Mestre, suplicar-lhe a intercessão de modo a matá-la. Recompensá-lo-ia dignamente desde que pudesse ver Efraim, o esposo, humilhado aos seus pés.
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