Livro “Vivendo o Evangelho – André Luiz Baduy Filho” → Cap.1
Item 1.10 – Lealdade a Kardec → Item 1.10 do Evangelho Segundo O Espiritismo
Na codificação do Espiritismo, Allan Kardec estabeleceu as bases da Doutrina Espírita, sem ambiguidades → ainda hoje, porém, existem seguidores que lhe distorcem os ensinamentos;
Kardec cunhou o termo Espírita para designar o adepto das suas novas ideias → entretanto, existem aqueles que se valem de outras expressões para fugir às afirmações doutrinárias;
Kardec estudou detidamente o fenômeno mediúnico para aceita-lo como verdadeiro → contudo, existem aqueles que enxergam a mediunidade em qualquer manifestação psíquica;
Kardec fez da compreensão um passo importante na conquista da Fé → todavia, existem aqueles que creem cegamente, desprezando o socorro da razão e do bom senso;
Kardec preconizou a simplicidade da Reunião Espírita → porém, existem aqueles que inventam sofisticação e cerimônias desnecessárias;
Kardec explicou a Reencarnação como oportunidade de aprendizado e reparação de antigos enganos → entretanto, existem os que usam a realidade das vidas sucessivas para justificar atitudes menos nobres;
Kardec construiu o edifício doutrinário da nova revelação → contudo, existem aqueles que o veem como mero expositor da dimensão espiritual;
Kardec trouxe conhecimentos fundamentais para a humanidade em quaisquer tempos → contudo, existem aqueles que o consideram ultrapassado;
Kardec restabeleceu e interpretou as verdades evangélicas ao anunciar o Consolador prometido por Jesus → todavia, existem aqueles que negam o vértice religioso da Doutrina Espírita;
Jesus prometeu, e cumpriu sua promessa, de enviar o Consolador, o qual iria ensinar o que não pode → Kardec cumpriu a promessa do Divino Mestre, e inspirado pelo Espírito da Verdade, codificou a Doutrina Espírita;
Assim como Jesus fez um extremo sacrifício para trazer a Boa Nova aos corações dos homens, o Espiritismo existe para que o Espírita sincero amplie o seu entendimento espiritual, e pague com o sacrifício de suas imperfeições, o nascimento do Reino de Deus em seu próprio coração. O Espiritismo é a benção divina, que conduz a fé raciocinada, orienta ao bem, enxuga as lágrimas das aflições e aquece a alma com os raios luminosos do Amor e da Caridade.
Rendamos sinceras homenagens ao Codificador, pelo trabalho ingente e grandioso em favor de toda a humanidade. O compromisso com a Religião dos Espíritos passa, inicialmente, pela nossa própria transformação moral, assim como por termos lealdade ao Grande Apóstolo da Fé, Kardec.
Leitura do Livro “Estude e Viva” – Cap.40 – Espiritismo em sua Vida → P780 – Livro dos Espíritos
Reflita na importância do Espiritismo na sua atual reencarnação. Confrontemo-lo com as circunstâncias diversas em que despende a sua própria existência, tais como:
- Corpo – engenho vivo que recebe para transitar no planeta, por tempo variável, e cujo funcionamento depende do seu estado vibratório;
- Família – grupo a que se vincula, forçosamente, por reminiscência do passado, ou para burilamento individual;
- Profissão – quadro de atividades, diárias e rotineiras, para aprendizado compulsório, seja para recapitular experiências imperfeitas do passado ou para a aquisição de competência em demando do futuro;
- Provas – lições retardadas que acumulamos no caminho, por meio de erros impensados ou conscientes em reencarnações passadas, e que somos compelidos a rememorar para reaprender a faze-las de modo correto de acordo com as Leis Divinas;
- Doenças – problemas que carregamos conosco, criados por vícios de outras épocas passadas ou por abusos na atual reencarnação, e que as Leis Divinas nos impõe em favor do nosso próprio equilíbrio;
- Decepções – cortes necessários em nossas fantasias, provocadas por nossos excessos, e das quais não podemos fugir;
- Inibições – embaraços gerados pelo comportamento que adotamos ontem e que nos cabe, hoje, suportar como esforço reeducativo;
- Condição – meio social merecido que nos facilita ou dificulta as realizações, conforme os débitos e os créditos adquiridos;
É fácil, portanto, concluir que todas as situações da existência humana são deveres, a que nos obrigamos, sob impositivos da regeneração ou do progresso. Contudo, a Doutrina Espírita é o primeiro sinal de que estamos entrando em libertação espiritual, à frente do Universo, habilitando-nos, pela compreensão da justiça e pelo serviço à Humanidade, a crescer e a aprimorarmos para as esferas superiores → pense no valor do Espiritismo sua própria vida, que deve representar a verdadeira oportunidade de partilhar a imortalidade desde hoje.
Caso deseje, você também pode baixar este artigo em formato de pdf clicando no botão abaixo: