Mensagem 10 – Kardec e a Reencarnação

  • Sem o Princípio da Preexistência da Alma e da Pluralidade das Existências, a grande parte das Verdades contidas no Evangelho são ininteligíveis, razão pela qual deram origem a tantas interpretações contraditórias;
  • O Princípio da Preexistência da Alma e da Pluralidade das Existências são as Chaves para se entender o verdadeiro sentido destes textos.

Kardec, a Reencarnação e os Laços de Família

  • Os Espíritos se agrupam por afinidades de gostos, de afeições e de simpatias mútuas. Em muitas reencarnações, existem os espíritos que são mais evoluídos que procuram ajudar na progressão dos retardatários, em uma mesma família ou em círculos próximos;
  • Somente as afeições espirituais permanecem inalteradas no mundo espiritual. As de natureza carnal se extinguem com o término de sua causa;
  • Contudo, pode ocorrer que espíritos menos evoluídos, e muitas vezes estranhos e/ou antipáticos a aquele grupo de espíritos afins, se congreguem em uma mesma família. Deste modo, estes espíritos retardatários progridem vendo o exemplo de fraternidade, de amor e de caridade dos melhores. Suas características negativas são reduzidas ou bastantes atenuadas;
  • Segundo Kardec, geralmente, no mundo espiritual o conceito de família permanece a mesma, isto é, o que foi pai em uma encarnação, poderá reencarnar como filho do seu neto atual. Com o conceito de Reencarnação, ascendentes e descendentes podem já se terem conhecidos, vivido juntos, amando-se mutuamente, e podem posteriormente reunirem-se novamente para apertarem ainda mais os seus laços familiares → Jeremias 31:29 – naqueles dias não se dirá mais: Os pais comeram uvas verdes e os filhos nasceram com os dentes embotados, mas sim que cada qual morrerá pelo próprio pecado ↔ esta passagem segundo Moutinho no Livro “Os Profetas”, é análoga a de Êxodo 20:5, no item dos Dez Mandamentos, quando o Senhor cita textualmente que: ……Eu sou um Deus zeloso que vingo a iniquidade dos pais nos filhos, nos netos e nos bisnetos daqueles que me odeiam, mas uso de misericórdia até a milésima geração com aqueles que me amam e guardam os meus mandamentos → ainda segundo Moutinho, esta passagem foi alterada, após suas sucessivas compilações, propositalmente, para a manter incompreensível devido ao domínio das massas pelas classes elitistas sacerdotais, pois que na realidade o pai irá reencarnar como neto ou bisneto, e aí sim, pagará cetil por cetil de todas as suas dívidas cometidas na encarnação na qual foi pai → em Deuteronômio 24:16 está bem claro que “não morrerão os pais pelos filhos e nem os filhos pelos pais. Cada um, independentemente, “morrerá” (será castigado) pelo próprio pecado” → Jeremias, em 31:29, também corrige esta passagem de Moisés no Êxodo 20:5 → em Ezequiel 18:1 a 4 é repetida a mesma afirmativa de Jeremias 31:29 → estas Profecias traduzem literalmente o Conceito da Reencarnação, o qual é um dos pilares da Doutrina Espírita;
  • Através da Reencarnação e da Lei do Progresso, os Espíritos que se amam verdadeiramente, podem se reunir várias vezes na Terra e no espaço, para gravitarem juntos até chegar aos planos espirituais mais elevados. Os retardatários são sempre ajudados, encorajados e amparados pelos que os amam, de modo que haja uma perpétua solidariedade entre os encarnados e desencarnados, aumentando os laços de afeição.

Necessidade da Encarnação – São Luiz

  • A passagem dos espíritos pela vida física é necessária para que possam cumprir, por meio de uma ação material, os desígnios que Deus lhes confia para o próprio aprimoramento e evolução. Através destas ações a inteligência se desenvolve e se eleva → sendo Deus soberanamente justo, todos os Espíritos no Universo possuem o mesmo ponto de partida, as mesmas obrigações a cumprir e a mesma liberdade de agir através do critério do Livre-Arbítrio ↔ dependendo das escolhas pelo seu próprio Livre-Arbítrio, podem acelerar o seu progresso reduzindo a quantidade de reencarnações, ou podem ser retardatários, quando aumentam o número de reencarnações, a qual passa a ser um verdadeiro castigo;
  • Para o homem em início de evolução, como o Selvagem, a reencarnação é um meio de se desenvolver a sua inteligência, e geralmente o intervalo entre uma desencarnação e uma outra reencarnação é muito reduzida;
  • Para o homem já mais evoluído, possuidor de um maior senso moral, que não está sabendo aproveitar as oportunidades da reencarnação para evoluir, a recapitulação através de novas reencarnações torna-se praticamente um castigo, pela necessidade que tem de prolongar a sua estadia em mundos inferiores e infelizes. Aqueles que, contudo, aproveitam a reencarnação para evoluir, podem não somente abreviar o número de reencarnações, como também acelerar a transposição dos degraus intermediários que permitem que passem para mundos superiores;
  • As Leis Divinas do Pai são soberanamente justas e sábias, de modo que pela reencarnação, em um mesmo Orbe Físico, os espíritos possuem as oportunidades necessárias para se reencontrarem e refazerem os erros cometidos, uns contra os outros, em encarnações passadas.

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