Mediunidade – Parte II

Compilação baseada, de modo resumido, no Cap.10 – Mediunidade, Livro: Caminho, Verdade e Vida, Emmanuel e Chico Xavier, FEB, 1948 e no Cap.175 – Tratamento de Obsessões, Livro: Pão Nosso, Emmanuel e Chico Xavier, FEB, 1950.

Tema Principal – Mediunidade com Jesus

I – Introdução

No dia do Pentecostes, Jerusalém estava repleta de judeus vindos de diferentes países. Os Discípulos e os Apóstolos, após a manifestação do fenômeno espiritual, conhecido como Pentecoste, ocorrido no cenáculo íntimo, no qual luzes se manifestaram sobre suas cabeças sob um forte barulho de ventania, passam a falar em diferentes línguas. Deste modo, anunciaram aos Judeus, em praça pública, a Boa Nova, no respectivo idioma particular de cada um.

II – O Pentecoste Espiritual

Desde o Pentecoste Espiritual as claridades do céu jorram sobre a humanidade. Os Discípulos e os Apóstolos, antes frágeis e indecisos, tornaram-se Médiuns, curando doentes, levantando os Espíritos dos infortunados e falando aos reis da Terra em nome do Senhor. O poder de Jesus lhe comunicara às energias reduzidas.

Estabelecera-se a era da Mediunidade, alicerce de todas as realizações do Cristianismo através dos séculos, apesar do influxo contrário ocorrido a partir do Século III, não somente com a adoção de religião oficial pelo estado, feita pelo Imperador Romano Constantino, mas também pelas graves distorções na Doutrina ocorridas no Concílio de Nicéia em 325.

A Mediunidade é a base na qual se edificam as construções espirituais de todas as Comunidades Espíritas sinceras da Doutrina do Divino Mestre Jesus e que ressurge, no Espiritismo Cristão, como a alma do Cristianismo Redivivo.

III – As Primeiras Igrejas Cristãs

A Igreja Cristã dos primeiros séculos não estagnava as ideias redentoras do Cristo em prataria e resplendores do culto externo. Era viva, cheia de apelos e respostas, distribuindo os bens espirituais de acordo com a capacidade receptiva de cada um.

Como ela, o Espiritismo Evangélico abre as suas portas a quem sofre e deseja instrução. O trabalho enorme dos Espiritistas de agora, nos socorros espirituais de vários tipos, era de conhecimento e intimidade dos Discípulos e dos Apóstolos. Doutrinavam e Ensinavam pelo exemplo, não somente os Desencarnados como aos Encarnados.

Desde o início do Cristianismo que seres invisíveis desequilibrados, vagueiam no mundo, produzindo chagas psíquicas naqueles que lhe recebem a atuação. Os dogmas religiosos impediram-lhe o serviço edificante há vários séculos e continuam produzindo artigos inoperantes, congelando as ideias em absurdos afirmativos.

Apesar destes impedimentos, a partir da Codificação Kardequiana, ressurgem os antigos quadros da Boa Nova através do Espiritismo Evangélico.

Negar, atualmente, a legitimidade do esforço Espiritista, em nome da fé cristã, é testemunho de ignorância ou leviandade, visto que as Entidades Espirituais ignorantes e infortunadas adquirem, nas Casas Espíritas, nova luz e novo roteiro de evolução.

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