Maria, A Escrava do Senhor

Compilação baseada, de modo resumido no Cap.2 – A Escrava do Senhor, Livro: Lazaro Redivivo, Humberto de Campos e Chico Xavier, FEB, 1945.

Tema Principal – Maria, Rosa Mística de Nazaré

I – Introdução

Após os diversos comunicados de João Evangelista sobre os acontecimentos relativos a prisão e julgamento de Jesus, Maria recolhe-se a oração.

II – As Atitudes de Maria

Logo após estas notícias, Maria não pode conter-se. Sai de casa com Maria Madalena e alcança os limites do Palácio de Herodes. Enxerga a Jesus e este consegue lhe endereçar um significativo olhar com o sentido de lhe induzir a oração e, em silêncio, lhe pedia confiança no Pai Celeste.

Com a emoção do momento, pensou na bondade do Pai Santíssimo. Não era possível que não se manifestasse através de suas legiões de Anjos. Não era Jesus o filho escolhido para a salvação de todos? Não era a Luz de Israel, o Sublime Revelador?

Após a condenação de Jesus, pensou: Onde está o Eterno que não me escuta? Onde permanecem os Anjos que me fizeram lindas promessas?

Lembrou-se do exemplo de Abraão e Isaac , e pensou que uma intervenção Divina semelhante também ocorreria em seu caso. Jesus desceria do Calvário para os seus amorosos braços.

Porém, Jesus foi pendurado na cruz e o Divino Mestre lhe recomendava ficar sobre a proteção do Evangelista. Misteriosa força assenhoreava-se do seu Espírito.

Maria, finalmente pensa que apesar de tudo, Jesus era o mensageiro do Pai Santíssimo. Ela possuía desejos humanos, mas o Supremo Senhor guardava eternos e insondáveis desígnios. A vontade materna poderia sofrer, porém a vontade celeste se regozijaria.

Poderia haver lágrimas em seus olhos, porém os Céus estariam em festa.

Suplicara aparentemente em vão, certa de que o Todo-Poderoso lhe atenderia aos pedidos, não de acordo com os seus anseios maternos e sim de acordo com os seus celestes desígnios.

III – A Oração de Maria

Maria, então compreendeu a Perfeição, a Misericórdia e a Justiça da vontade do Pai Santíssimo.


Ajoelhou-se aos pés da Cruz, e contemplando o Divino Mestre, pronunciou as suas inesquecíveis palavras, em forma de oração, para sempre lembradas pelos Cristãos Ativos: Senhor, eis aqui a sua Serva.

Cumpra-se em mim, segundo a sua Santíssima Vontade.

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