Liçao em Jerusalém

Muito significativa foi a entrada gloriosa de Jesus em Jerusalém, de que o Texto Evangélico nos fornece a informação. A cidade conhe-cia-o, desde a sua primeira visita ao Templo, e muita gente, quando de sua passagem por ali, acorria, pressurosa, a fim de lhe ouvir as pregações.

O Povo Judeu suspirava por alguém, com bastante autoridade, que o libertasse dos opressores. Não seria tempo da redenção de Israel? A raça escolhida experimentava severas humilhações. O romano orgulhoso apertava a Palestina nos braços tirânicos.

Por isso, Jesus simbolizava a renovação, a “Promessa”. Quem ope-rara prodígios iguais aos dele? Profeta algum atingira aquelas culminâncias. A ressurreição de Lázaro, enfaixado no túmulo, com sinais evidentes de decomposição cadavérica, espantava os mais ilustres descendentes de Abraão. Nem Moisés, o Legislador inesquecível, conseguira realização daquela natureza.

E o povo, naqueles dias de festa tradicional, se dispôs a home-nageá-lo, em regra. Receberia o Profeta com demonstrações diferentes. Mostraria aos prepostos de César que Jerusalém não renunciava aos propósitos de libertação, ciosa de sua autonomia, e, agora, mais que nunca, possuía um chefe político à altura dos acontecimentos.
Jesus, certamente, não atenderia às imposições dos Sacerdotes e nem se submeteria ao suborno, ante as promessas douradas dos áulicos imperiais.

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Anexo I

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