Cronologia do Espiritismo

Tema Principal – Ensinamentos Espíritas

I – Introdução

A Doutrina Espírita codificada por Allan Kardec foi escrita a quatro mãos por Kardec e uma plêiade de Espíritos Redimidos e de Luz, que obrigatoriamente viveram como encarnados na Terra, e que retornaram para difundir as mensagens constantes no Pentateuco Kardequiano. Portanto o Espiritismo é ao mesmo tempo uma Obra Humana e Divina.

A Doutrina Espírita é a concretização da promessa do Consolador prometido por Jesus como citada em João 16:12 e 13.

Este artigo mostrará todas as etapas do planejamento nas Esferas Críticas para o envio do Consolador, que é o Espiritismo. Tudo foi feito sob a supervisão e coordenação direta do Divino Mestre, que dirige uma equipe de Espíritos de Luz.

O Espiritismo é uma Doutrina e como tal será, no futuro, incorporada pelas diferentes Religiões atuais, as quais serão esclarecidas e complementadas pelos Conceitos Espirituais existentes no Espiritismo. Entenda-se por Espiritismo os Conceitos Espirituais constantes, tanto nas Obras publicadas por Kardec nos primeiros cem anos, quanto nas Obras referentes aos cem anos subsequentes, com destaque para as publicadas por Chico Xavier.

II – Cronologia

O início do planejamento do envio do Consolador Prometido se inicia no final do Século II. Simão Pedro (1) afirma que Jesus havia resolvido deslocar para Lugdunum, nas Galias Transalpinas (atual Lion, França), as tradições espirituais das demais Comunidades Cristãs como as de Éfeso, Jope, Antioquia, Corinto e Roma ↔ Jesus, em sua imensa sabedoria, já estava prevendo a absorção das Comunidades Cristãs (não existiam nesta época as Igrejas como são conhecidas atualmente) pelo Império Romano e dominadas pela Comunidade dos Bispos Romanos → distorções e desvios de seus elevados ensinamentos.

No final do Século XIV, prevendo as graves convulsões sociais que ocorreriam na França, resolve em companhia do Sábio Hebreu Hilel, transportar os valores Espirituais de Lion para a Terra de Vera Cruz (2):

Jesus, com as mãos elevadas, roga ao Pai as suas bênçãos de misericórdia e amor, para que a Árvore do seu Evangelho de Luz e de Amor seja transportada para este novo solo, de modo a que todos os povos da Terra possam aprender a Lei da Fraternidade Universal e entoar as Hosanas mais ternas de misericórdia ao Divino Pai ↔ Hilel se encarna como o Infante Dom Henrique de Sagres para com os Mestres Fenícios, donos da arte de navegação, preparem Portugal para as grandes viagens de descobrimentos marítimas.

No final do Século XVIII, em um conclave de Espíritos sublimados na França (3), Jesus afirma que: Dentro do próximo século será “iniciada a preparação” para a implantação do terceiro milênio do Cristianismo na face da Terra.

Novas concepções de liberdade surgirão, assim como as Religiões desatarão os grilhões do pensamento ↔ Kardec comparece à esta reunião com uma Tiara luminosa e com um Bastão dourado → sabedoria e poder. Kardec inicia em 1857( Século XIX) a preparação do Edifício Doutrinário do Espiritismo.

No final do Século XIX, após o desencarne de Kardec, Jesus (4) em companhia de João Evangelista pede-lhe que: A partir deste Natal, meu caro João, descerrás mais um fragmento dos véus misteriosos que cobrem a noite triste dos túmulos. Os que voltaram pelos caminhos ermos da sepultura, retornarão à Terra para difundirem as minhas mensagens, levando a todos os que sofrem, com a esperança posta nos Céus, as claridades benditas do meu Amor.

Ainda em meados do Século XIX, Jesus (2) chama a Ismael, que é conhecido por ser o primogênito de Abraão, o Patriarca Hebreu, para ser o Zelador dos patrimônios espirituais transferidos para o Brasil ↔ Ismael (2): Irmãos, o Século XIX vai ser assinalado pelo advento do Consolador Prometido por Jesus à face da Terra. Nestes cem anos iniciais serão feitos os preparativos para os cem anos subsequentes que haverão de vir → de (2), a Espiritualidade já preparava o Brasil, com a fundação de Centros Espíritas aliados à Homeopatia, para ser o Berço Espiritual da Humanidade e receber o legado por Kardec.

Em meados do Século XX, Chico Xavier inicia a sua obra, a qual corresponde aos cem anos subsequentes à obra Kardequiana como previsto por Ismael. Chico foi pioneiro no Brasil da psicografia de Livros de natureza Espírita.

Os Espíritos que escreviam através de Chico, possuiam atribuições diferentes: Humberto de Campos retrata muitas passagens e ensinamentos de Jesus quando encarnado; André Luiz faz um relato das realidades do mundo espiritual, retratando como é o tipo de vida, trabalho, estudos, cidades e Postos de Socorros nas Zonas Umbralinas; Emmanuel, que foi o Senador Romano Publius Lentulus e o Padre Manoel da Nóbrega, analisa e esclarece as escrituras baseadas nos Evangelhos e nas Cartas de Paulo.

III – Conclusões

O Espiritismo teve um planejamento no Mundo Espiritual, coordenado e implementado sob as ordens do Divino Mestre Jesus, através dos Espíritos Redimidos e de Luz que viveram na Terra.

Kardec afirma em (5) que os Conceitos Morais existentes no Espiritismo poderão ser absorvidos pelas Religiões atuais de modo a atualiza-las e complementa-las ↔ o Ensino Moral do Evangelho é o terreno onde todos os Cultos podem unir-se. É a bandeira sobre a qual todos podem abrigar-se, quaisquer que sejam as suas Crenças, visto que não constitui matéria de disputa religiosa.

André Luiz em (6) afirma que o Espiritismo veio reviver o Cristianismo dos três primeiros séculos em sua pureza original e livre das interpretações teológicas que distorceram os ensinamentos do Divino Mestre.

Simão Pedro em (4) afirma que tinha vindo ao Brasil conhecer a Obra do Evangelho instituída por Ismael e dirigida do Mundo Espiritual por abnegados Apóstolos da Fraternidade Cristã.

O Apóstolo Simão Zelote, quando encarnado (7), teve uma visão que caracteriza o futuro da Humanidade: Adormecendo, de consciência feliz, encontra-se com Jesus em um elevado monte, que se elevava em estranhas configurações. Jesus do alto deste monte lhe mostrava cidades e países. Simão entende que estava tendo uma “Visão Espiritual do Futuro”, no qual era lhe mostrado toda a imensa família humana, que rendiam honras ao Divino Mestre Jesus, com os olhos agradecidos e refulgentes de Amor. As crianças lhe chamavam de “Amigo Fiel”, os jovens de “Verdade dos Céus” e os velhos de “Sagrada Esperança”.

Bibliografia

1 – Ignácio de Antioquia – Theophorus e Geraldo L.Neto, Vinha de Luz Serviço Editorial, 2005;

2 – Brasil, Coração do Mundo e Pátria do Evangelho – Humberto de Campos e Chico Xavier;

3 – Cartas e Crônicas – Humberto de Campos e Chico Xavier, FEB, 1966;

4 – Crônicas de Além-Túmulo – Idem, Idem, 1937;

5 – O Evangelho Segundo o Espiritismo -Allan Kardec, FEB, 2008;

6 – Vivendo o Evangelho – André Luiz e Baduy Filho, IDE, 2010;

7 – Boa Nova – Humberto de Campos e Chico Xavier, FEB, 1941.

Caso deseje, você também pode baixar este artigo em formato de pdf clicando no botão abaixo: