E Jesus, retido por deveres constrangedores, junto da multidão, em Cafarnaum, falou a Simão, num gesto de bênção:
• Vai, Pedro! Peço-te! … Vai à casa de Jeremias, o Curtidor, para o ajudar. Sara, a sua filha, está prostrada no leito, tem a cabeça conturbada e o corpo abatido. Vai sem delonga, ora ao lado dela, e o Pai, a quem rogamos apoio, socorrerá a doente por tuas mãos.
Na manhã ensolarada, pôs-se o Discípulo em marcha, entusiasmado e sorridente com a perspectiva de servir. À tarde, quando o sol cedia as últimas posições à sombra noturna, vinha de retorno enunciando inquietação e pesar no rosto áspero.
– Ah! Senhor! Disse Simão ao Mestre que lhe escutava os apontamentos, todo esforço baldado, tudo em vão! …………………………
• Como assim? Disse-lhe Jesus.
– E o Apóstolo explicou amargamente, qual se fora um odre de fel a derramar-se:
A casa de Jeremias é um antro de perdição….. Antes fosse um pasto selvagem. O abastado curtidor é um homem que ajuntou dinheiro, a fim de corromper-se. De entrada, dei com ele bebericando vinho num paiol, a cuja porta bati, na esperança de obter informações para demandar o recinto doméstico.
Não parecia um Patriarca e sim um gozador desavergonhado. Sentava-se na palha de trigo e, de momento a momento, colava os lábios ao gargalo de pesada botelha, desferindo gargalhadas, ao pé de serva bonita e jovem, que se refestelava no chão, positivamente embriagada… Ao receber-me, começou perguntando quantos piolhos trago à cabeça e acabou mandando-me ao primogênito…
……………………………………………………………………………………………………………..
Aqui você confere as primeiras páginas deste artigo, que em breve será publicado completo. Se quiser continuar a leitura, você pode baixar o texto completo em formato de pdf clicando no botão abaixo: