Na assembleia luzida do Templo de Jerusalém, os descendentes do “povo escolhido” exibiam generosidade invulgar à frente da preciosa arca de contribuições públicas.
Todos traziam algum tributo de consideração ao Santo dos Santos, cada qual mostrando a liberalidade da fé.
Vestes de linho e valiosas peles, enfeites dourados e aromas indefiníveis impunham, ali, deliciosas impressões aos sentidos.
Os fariseus, sobretudo, demonstravam apurado zelo no culto externo, destacando-se pela beleza das túnicas e pe-los ricos presentes ao santuário.
Jesus e alguns Discípulos, de passagem, acompanhavam as manifestações populares, com justificado interesse. E Judas, entre eles, empolgado pelo volume das oferendas, abeirava-se do cofre aberto, seguindo os menores movimentos dos doadores, com a cobiça flamejante no olhar.
A certa altura, aproximou-se do Messias e informou-o sobre Jeroboão, o negociante de tapetes, que entregou vinte peças de ouro.
Abençoado seja Jeroboão, acentuou Jesus, sereno, porque conseguiu renunciar a excesso apreciável, evitando talvez pesados desgostos. O dinheiro demasiado, quando não se escora no serviço aos semelhantes, é perigoso tirano da alma.
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