Mensagem do Vô Benedito do Cruzeiro
I – Introdução
Em Mensagem transmitida na Gira da TUAC de 05.07.2022, em resposta a um pedido de ajuda de um Consulente, para conseguir que se faça Justiça aos Problemas existentes em sua Loja de Comércio, o Vô Benedito do Cruzeiro, Espírito da Linha dos Pretos Velhos, recomendou fazer a Gira descrita abaixo para se obter o sucesso neste tipo de pedido.
É interessante de se notar que a Linha dos Pretos Velhos, na Umbanda, caracteriza-se pela Humildade e Sabedoria, além destes tipos de Espíritos serem exímios manipuladores das Energias Astrais e da Natureza, as quais as utilizam para os seus Passes Espirituais e Benzimentos.
São muitos procurados nas Tendas de Umbanda para dar Conselhos e Orientações aos Irmãos necessitados, além de os descarregarem das Energias Deletérias, com seus Passes e Benzimentos.
Vô Benedito é ligado a Linha de Obaluaiê.
II – Material Necessário
- Duas Velas de Sete Dias, de cor marrom, com o respectivo suporte de fixação
- Uma bandeja, de cor branca, grande o suficiente para conter todos os componentes desta Lista de Materiais
- Uma toalha que cubra a bandeja nas cores vermelho, marrom e branco
- Uma folha de sulfite
- Um copo de vidro transparente virgem
- Sete pedras que podem ser: Jaspe marrom, pirita marrom, pedra do sol marrom rolada, olho de tigre de cor marrom, cornalina marrom, citrino marrom, ágata de fogo, calcita marrom (o ideal é ter Sete Pedras, uma de cada tipo)
A Pedra atua como um ímã para atrair coisas boas para a vida, inclusive ganhos financeiros inesperados, oportunidades profissionais e bons negócios. A Pedra fornece forças para se vencer os desafios, elimina pensamentos e sentimentos negativos e funciona como um escudo contra inveja, mal olhado e magia negra.
A Toalha deve estar sobre a Bandeja, assim como o suporte com a Vela e o Copo com Água Mineral sem Gás, devem por sua vez estarem sobre a Toalha. O Copo deve estar a direita da Vela.
III – Local do Trabalho
Em Casa, em um local seguro, colocando a bandeja em um armário ou estante, acima do nível da cabeça da pessoa de maior altura da família
IV – Dia da Semana para iniciar a Gira
Em uma quarta-feira.
V – Horário
Entre 15:00 às 18:00 hs (os Portais se abrem às 15:00 hs)
VI – Modo de Realização
- Escreva, com lápis, em letras maiúsculas, no papel ( folha de sulfite ), o pedido para conseguir com que se faça Justiça aos Problemas existentes na Loja de Comércio, pedindo claramente o que se deseja obter
- Coloque as Sete Pedras em cima da folha de papel, a qual deve estar sobre a Toalha na Bandeja, fazendo um círculo em torno da Vela e do Copo de Água. Acenda a Vela
- Não deixe a primeira Vela se apagar, sem antes acender a segunda Vela
- Faça uma Oração para o Orixá Xangô, diariamente
- A seguir, ainda mentalizando este Orixá, fale de modo pausado, diariamente: “Como as águas correm infinitamente e as pedras são eternas, amado Xangô, faça com que o meu Problema seja resolvido, através de Vossa Infinita Justiça
Obrigado, Amado e Querido Pai Xangô.” - Após a segunda Vela se apagar, de modo natural, queimar a folha de papel sulfite em um ambiente da Natureza. Jogar fora a Água Mineral e as embalagens das Velas.
VII – Notas
- Xangô é o Orixá da Justiça. Coordena as Leis Cármicas, definindo em sua balança o destino do Ser no Mundo Espiritual
- Antes de fazer o pedido para o Orixá Xangô, procure semanalmente, uma ou mais vezes, fazer uma Meditação refletindo nos seus erros e acertos; refletindo na sua postura sobre a Vida Espiritual; refletindo na sua vivência familiar; refletindo na ajuda ao próximo, etc .
- A seguir faça uma Oração para Xangô pedindo que lhe “Abra os Caminhos, afaste os seus Inimigos, que lhe livre das Injustiças e lhe corrija os seus problemas”
- É interessante fazer um a “Defumação” da residência com a Defumação das Sete “Ervas de Xangô” → escolher Sete Ervas
- Faça também um Banho, no Casal da Família, com as Sete “Ervas de Xangô” (vide Resumo).
VIII – Oração para Xangô
“Pedindo Justiça e Proteção”
Xangô, Meu Pai Xangô, Olhai por todos os que imploram pela vossa proteção, Dai-nos a vossa bênção meu Pai, protegei-nos de todos os nossos inimigos, Sejam eles inimigos físicos ou espirituais e protegei-nos também dos nossos falsos amigos.
Confiamos-nos a Vós, meu Pai Xangô, mandai-nos do alto da vossa pedreira uma faísca do vosso raio luminoso e que com ela venham os vossos ensinamentos, para podermos assim tratar com toda a serenidade e toda a justiça os nossos semelhantes.
Meu Pai Xangô, Vós que sois advogado e representante da Justiça Divina, Eu vos peço que me defendeis das injustiças dos homens desta Terra e que protegeis toda a humanidade contra todas as desgraças e infelicidades. Defendei e protegei todos os nossos irmãos inocentes daqueles que procuram fazer-lhes mal ou enganá-los com as suas mentiras.
Meu Pai Xangô, ensinai a esses nossos Irmãos o caminho do bem, da Fé e da caridade, para que pratiquem boas ações, como nos ensinou o nosso Pai Oxalá, e para que aprendam a dar de graça o que de graça receberam. Abençoai-me, Pai Xangô, e protegei-me de todos os perigos do cotidiano e ajudai-me a praticar o bem sem olhar a quem, ensinai-me a ser melhor, a ser bom e justo.
Ensinai-me meu Pai, a amar e a respeitar os meus semelhantes, tanto quanto vos amo e Respeito. Peço-vos ainda meu Pai Xangô, protegei os meus amigos e os meus entes queridos de todo o Mal.
Por último, amado e querido Pai Xangô peço-lhe que me “Abra os Caminhos, afaste os meus Inimigos, me livre das Injustiças e me proteja no meu emprego”.
Que assim seja com as benções de Olurum (Deus) e de Pai Oxalá (Jesus).

Representações para Xangô
Anexo I – Características dos Orixás na Umbanda
Xangô e Egunita / Logunã
4º Trono (Linha) – Justiça
- Orixá Irradiador: Xangô → Fator: Equilibrador
- Orixá Absorvedor: Egunita / Logunã → Fator: Consumidor
Xangô
Regente da Quarta linha da Umbanda, Xangô está assentado no Trono da Justiça a qual trabalha de maneira Universal. Para quem está lendo esse texto e ainda não teve contato com a literatura de Rubens Saraceni, faremos um rápido apanhado.
Orixá universal é aquele que ampara, sustenta e irradia suas vibrações (cargas energéticas) de maneira positiva, por exemplo, se alguém desenvolve algo no sentido da justiça de maneira próspera é esse Orixá que irá auxiliar a manter esse trabalho, ressaltando suas qualidades.
As vibrações de Xangô se reproduzem em raios retos, estáveis, passivos e sua corrente é contínua e equilibradora, gerando uma estrela da vida .
Sua característica ígnea (que está relacionado ao fogo) é o fator abrasador que purifica e consome nossas emotividades, fazendo com que em todos os aspectos da nossa vida nunca nos falte o equilíbrio e a razão.
O Oxê é o machado de dois gumes que Xangô carrega em diversas representações e que reflete um dos atributos do Orixá. O machado que corta para os dois lados é a símbolo da justiça que deve servir para todos de maneira igual.
Nesse mesmo fundamento a estrela de seis pontas também é um elemento presente na iconografia de Xangô, assim como o machado ela pode representar a qualidade do Orixá que irradia seus sentido e qualidades a todos os seres de maneira equilibrada e igual.
Qualidades
Xangô é um dos Orixás mais populares e cultuados dentro da Umbanda, essas são algumas das considerações sobre essa “Divindade” manifestadora do Mistério da Justiça.
O Trono Regente Planetário se individualiza em Sete Tronos Essenciais, que se projetam energética, magnética e vibratoriamente e criam “Sete Linhas de Forças” ou Irradiações Bipolarizadas, pois surgem dois Polos diferenciados em Positivo e Negativo, Irradiante e Absorvente, Ativo e Passivo, Masculino e Feminino, Universal e Cósmico.
Uma dessas projeções é a do Trono da Justiça Divina que, ao irradiar-se, cria as Linhas de Forças da Justiça, pontificada por Xangô e Egunitá (Divindade Natural Cósmica do Fogo Divino).
Na linha elemental da Justiça, Ígnea por excelência, Xangô e Egunitá são os Polos Magnéticos opostos.
Por isto eles se polarizam com a Linha da Lei, que é Eólica por excelência.
Logo, Xangô polariza-se com a Eólica Iansã e Egunitá polariza-se com o Eólico Ogum, criando duas Linhas Mistas ou Linhas Regentes do Ritual de Umbanda Sagrada.
Atributos
Xangô é o Orixá da Justiça e seu campo preferencial de atuação é a razão, despertando nos seres o senso de equilíbrio e equidade, já que só conscientizando e despertando para os reais valores da vida a evolução se processa num fluir contínuo.
Xangô é o Orixá da Justiça e seu campo preferencial de atuação é a razão, despertando nos seres o senso de Equilíbrio e Equidade, já que só conscientizando e despertando para os reais valores da vida a evolução se processa num fluir contínuo.
Atribuições
Xangô é o Orixá que coordena toda Lei Cármica, sendo o Dirigente das Almas, o Senhor da Balança Universal, que afere nosso estado espiritual. Resumindo, Xangô é o Orixá da Justiça. Seus pontos cantados são sérias invocações de imagens fortes e nos levam sempre aos seus sítios vibracionais como as montanhas, pedreiras e cachoeiras.
Considerações Adicionais
O Orixá Xangô é o Trono Natural da Justiça e está assentado no pólo positivo da linha do Fogo Divino, de onde se projeta e faz surgir sete hierarquias naturais de nível intermediário, pontificadas pelos Xangôs regentes dos pólos e níveis vibratórios intermediários da linha de forças da Justiça Divina.
Estes sete Xangôs são Orixás Naturais; são regentes de níveis vibratórios; são multidimensionais e são irradiadores das qualidades, dos atributos e das atribuições do Orixá maior que é Xangô.
Eles aplicam os aspectos positivos da Justiça Divina nos níveis vibratórios positivos e polarizam-se com os Xangôs Cósmicos, que são os aplicadores dos aspectos negativos da Justiça Divina. Como, na Umbanda, quem lida com os regentes desses aspectos são os Exús e as Pomba-Giras.
Os Xangôs intermediários, tal como todos os Orixás Intermediários, possuem nomes mântricos que não podem ser abertos ao plano material. Muitos os chamam de Xangô da Pedra Branca, Xangô Sete Pedreiras, Xangô dos Raios, etc. Enfim, são nomes simbólicos para os mistérios regidos pelos Orixás Xangôs Intermediários. Só que quem usa estes nomes simbólicos não são os regentes dos pólos magnéticos da linha da Justiça, e sim os seus intermediadores, que foram “humanizados” e regem linhas de caboclos que manifestam- se no Ritual de Umbanda Sagrada comandando as linhas de trabalhos de ação e reação. Eles são os aplicadores “humanos” dos aspectos positivos da justiça divina.
Logo, se alguém disser: “Eu incorporo o Xangô tal”, com certeza está incorporando o seu Xangô individual, que é um ser natural de 6° grau vibratório, ou um Espírito reintegrado às hierarquias naturais regidas por estes Xangôs. Nem no Candomblé se incorpora um Xangô de nível intermediário ou qualquer outro Orixá desta magnitude. O máximo que se alcança, em nível de incorporação, é um Orixá de grau intermediador. Mas no geral, todos incorporam seu Orixá individual natural, ou um espírito reintegrado às hierarquias naturais e, portanto, um irradiador de um dos aspectos do seu Orixá maior.
Temos, na Umbanda: Xangôs da Pedra Branca, Xangôs da Pedra Preta, Xangôs das Sete Pedreiras, Xangô das Sete Montanhas, etc.
Que são todos eles, Orixás Intermediadores e regentes de subníveis vibratórios ou regentes de pólos energomagnéticos cruzados por muitas correntes eletromagnéticas, onde atuam como aplicadores dos mistérios maiores, mas já em pólos localizados em subníveis vibratórios. E todos estes Xangôs intermediadores são regentes de imensas linhas de trabalho, ação e reação.
Existem também os caboclos da Pedra Branca, da Pedra Preta, do Fogo.
Resumo
- Linha: Ígnea
- Pedra: Jaspe marrom, pirita marrom, pedra do sol marrom rolada, olho de tigre de cor marrom, cornalina marrom, citrino marrom, ágata de fogo, calcita marrom
- Ervas: Folha da costa, matamba, vence demanda, betis cheiroso, folha da fortuna, levante, folha de fogo, fedegoso, pau pereira, cerejeira, figueira branca, amoreira, mulungu, ameixeira, mutamba, espada de Santa Bárbara, cipó mil homens, folhas de café, pessegueira, folha de manga, guiné, arruda, limoeiro, umbaúba, urucum, para raio, noz moscada, nega mina, manjericão, malva cheirosa, jaqueira, folha da costa, erva tostão, erva de são João, cavalinha, alfavaca, mirra, pariparoba, folha de romã, folha de laranjeira, folha de café, manjericão roxo, angico, aroeira, jurema preta, urucum, garra do diabo, folha do fogo, para-raios e urtiga, barba de velho, barbatimão, raiz de carapiá, cipó cravo, cipó São João, flor de hibisco , ipê roxo, manjericão roxo, noz de cola, obi seco, pau pereira, quebra pedra, casca do fruto da romã, folhas de beterraba , flor de girassol e lantana.
- Irradiação: Justiça
- Vela/Cor: Vermelha, Marrom, Dourada
- Sincretismo: São Jerônimo
- Saudação: Caô Cabecilê!
- Ponto de Força: Pedreiras, Montanhas
- Data comemorativa: 21/06
Anexo II – Possível Origem dos Orixás na Umbanda
II.1 – A Primeira Possível Origem para os Orixás
Livro “O Consolador”- Emmanuel e Chico Xavier
P 312 – Como interpretar a afirmativa de João: “Três são os que fornecem testemunho no Céu: O Pai, o Verbo e o Espírito Santo”
– João referia-se ao Criador (Deus), a Jesus, que constituía para a Terra a sua mais perfeita personificação, e à Legião dos Espíritos Redimidos e Santificados que cooperam com o Divino Mestre, desde os primeiros dias da organização terrestre, sob a misericórdia de Deus → possivelmente estes Espíritos sejam os Orixás, que podem ser inclusive não um Espírito individual propriamente dito, mas uma Legião de Espíritos de acordo com o respectivo Trono Divino → Podem ser Espíritos oriundos de outros Orbes Planetários como Sírius, Órion e Capela → não confundir Orixás com as Linhas de Umbanda, pois são Conceitos diferentes.
II.2 – A Segunda Possível Origem para os Orixás
A Ação dos Espíritos nos Fenômenos da Natureza- Livro dos Espíritos
Os Espíritos da Natureza são os agentes de todos os movimentos relacionados com ela, por ordem de Deus. Eles sabem o que fazer ante as necessidades humanas, e mesmo da própria natureza → Espíritos da Natureza são os próprios Orixás além dos Elementais.
Deus não exerce ação direta, mas pelos canais dos Seus Agentes, que são os Espíritos, aos quais podes chamar Engenheiros Siderais → Orixás, ou como queiras chamá-los, desde que as designações sejam referentes a Espíritos de alta linhagem, que tudo conhecem com precisão, o que lhes possibilita dominar completamente a natureza.
As Divisões da Natureza são diversas, e cada Divisão existe como Departamento, dirigido por Espíritos Angélicos, que as comandam e fazem com que trabalhem Outros Agentes Intermediários, de menor nível espiritual, para a paz do Universo.
A Mitologia dos Antigos se fundava inteiramente em Ideias Espíritas, com a única diferença de que consideravam os Espíritos como Divindades. Representavam esses Deuses ou esses Espíritos com atribuições especiais.
Assim, uns eram encarregados dos ventos, outros do raio, outros de presidir ao fenômeno da vegetação, etc. Semelhante crença é totalmente destituída de fundamento?
Certamente que não existem “Deuses”. Os Antigos classificavam os Espíritos Agentes de Deus como sendo “Deuses Menores”, por não compreenderem as Leis do Senhor manifestando-se em tudo e garantindo a vida por onde quer que seja → Deuses Egípcios e os Orixás Africanos.
O falar dos Antigos, partindo dos próprios Sábios, tem fundamentos da verdade, porque a natureza, por sua vez, não se encontra sem amparo. Em todos os seus aspectos existem Espíritos altamente evoluídos e sendo coadjuvados por forças maiores, ajudados por Agentes Menores na restauração da vida, sob as bençãos do Criador.
O que os homens do passado achavam que eram “Deuses”, tornamos a dizer, eram Espíritos de Alto Porte Espiritual → Deuses Egípcios/ e ou Orixás Africanos → encarregados de orientar outros Espíritos Menores, inclusive os do tipo Elementais na exe-cução dos trabalhos na natureza. Alguns dos Teólogos Naturais (possívelmente Sacerdotes dos Antigos Cultos Religiosos) que os viram, possuídos da Terceira Visão, os classificaram como sendo “Deuses”, na função de preservar a natureza. O progresso, contudo, tem a capacidade de corrigir equívocos, mostrando verdades mais acentuadas para os que se encontram preparados para tal.
Hoje, por meio da Mediunidade que o Espiritismo educa, podem-se observar esses chamados “Deuses” se comunicando com os homens a dizer uma verdade mais limpa do que antes, e no amanhã deverás receber revelações mais avançadas que as de hoje → Portanto os Orixás não são Energias e sim Entidades Espirituais de Elevado Padrão Espiritual, os quais por causa disto, não podem ser incorporados pelos Médiuns → ainda de “1 João 5:7-8”, como já comentado, Jesus trouxe Espíritos de Elevado Nível de outros Orbes planetários para os trabalhos iniciais da fixação dos caracteres físicos, químicos, Biológicos, etc, no Planeta Terra, os quais, possivelmente, sejam os Orixás ou os Desuses Egípcios.
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