Os Dez Mandamentos – Interpretação de André Luiz

Compilação baseada, de modo resumido no Cap. 20 – Corpo Espiritual e Religiões, Livro: Evolução em Dois Mundos – André Luiz e Chico Xavier – FEB, 1958 e no Cap.1 – Não Vim Destruir a Lei, Livro: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, FEB, 2008.

Tema Principal – Os Dez Mandamentos- Versão Moderna

I – Introdução

Os Dez Mandamentos recebidos pelo Profeta, Médium e Legislador Hebreu, Moisés, é uma síntese das Leis Divinas aplicadas à Humanidade de modo a acorda-la para a Lei de Causa e Efeito.

Desde este instante a Fraternidade Universal, baseada na Justiça Cósmica e Universal, informa que o “Homem” possui obrigações e deveres perante o Todo-Poderoso, Senhor do Universo e da Vida, de modo a também respeitar o direito de seus semelhantes para que seja igualmente respeitado, reconhecendo que são irmãos e filho de um mesmo Pai Amoroso e Misericordioso.

II- A Interpretação dos Dez Mandamentos por André Luiz

Convenção

Texto original dos Dez Mandamentos seguido por

Interpretação de André Luiz

Eu sou o Senhor, teu Deus. Não terás outros Deuses e nem farás cópias de suas imagens, assim como não os adorarás e nem lhes prestarás cultos.

Consagra Amor Supremo ao Pai Amoroso e Misericordioso, Pai de Bondade Eterna, reconhecendo-o como fonte de tua própria origem divina. Previna-te contra os enganos do Antropomorfismo, porque padronizar os atributos divinos pelos conceitos humanos é cair em perigosas armadilhas da vaidade e do orgulho.

Não pronunciar em vão o nome do Senhor, teu Deus.

Abstém-te de envolver o Julgamento Divino na estreiteza dos teus julgamentos.

Lembra-te de santificar o dia de sábado.

Recorda o impositivo da meditação em teu favor e em benefício daqueles que te atendem na esfera de trabalho, para que possas assimilar com segurança os valores da experiência.

Honrai Pai e Mãe, para serdes dignos de viveres na Terra que o Senhor, teu Deus, te dará.

Lembra-te de que a dívida para com teus pais terrestres é sempre insolvável devido a sua sublime natureza.

Não Matareis.

Responsabilizar-te-ás pelas vidas que deliberadamente extinguires.

Não cometerás adultério.

Foge de obscurecer ou conturbar o sentimento alheio, porque o cálculo delituoso emite ondas de força desorientadas que se voltarão contra ti mesmo.

Não roubareis.

Evita a apropriação indébita para que não agraves as tuas próprias dívidas.

Não prestareis falso testemunho contra o teu próximo.

Afaste de teus lábios toda a palavra dolosa a fim de que não se transforme, um dia, em tropeço para os teus pés.

Não desejareis a mulher do teu próximo.

Não desejareis quaisquer coisas pertencentes ao teu próximo.

Acautela-te contra o desejo descabido, a inveja e o ciúme, aprendendo a conquistar a alegria e a tranquilidade, ao preço do próprio esforço, porque os teus pensamentos te precedem os passos, plasmando-te, hoje, o caminho de amanhã.

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