Os Dez Mandamentos na Vida do Espírita Cristão

Compilação baseada, de modo resumido no Cap. 1 – Item 2 do Livro “ O Evangelho Segundo o Espiritismo”, FEB 2008 e no Cap.1 – Itens 1 e 2 – Não Basta do Livro ” Vivendo o Evangelho”, IDE 2010.

Tema Principal – Espiritismo – III

I – Introdução

O Grande Legislador Hebreu Moisés ao promulgar na Terra Os Dez Mandamentos, assim como um conjunto de outras Leis de Caráter Disciplinar, contidas no Pentateuco Hebreu, estava na sua época se dirigindo a um povo de nível evolutivo do tipo selvagem ou semi-selvagem. Neste tempo o povo Hebreu era constituído de vários clãs de atividades de pastoreio de animais e ainda por cima saído de um regime de escravidão no Egito de quatrocentos anos.

Por isto, na era atual, em pleno século dos computadores e pós-revolução industrial, deve-se ter a necessária compreensão do que é Divino e do que é Terreno.

Os dez Mandamentos contém o gérmen da mais pura e ampla moral cristã para a conduta dos homens.

Posteriormente o Divino Mestre Jesus os resumiria em dois itens: “Amar a Deus sobre as coisas” e “Amar ao próximo como a si mesmo”.

II – Não Basta

O Espírita Cristão deve ter a preocupação de que não pratica o mal, mas muitas vezes também não pratica o bem, ou seja:

  • Não mente mas não luta pela verdade;
  • Não agride mas não defende o fraco;
  • Não falseia mas não assume o certo;
  • Não mata mas não ajuda a viver;
  • Não rouba mas não doa de si mesmo;
  • Não erra mas não desculpa a ninguém;
  • Não destrói mas nada edifica;
  • Não odeia mas não se entrega a nenhuma causa nobre;

Muitos enxergam a virtude como se esta fosse apenas um ato de se evitar o mal. Contudo, Jesus exemplificou o tempo todo a atividade no bem.

O Espírita Cristão não deve simplesmente lavar as mãos. É importante também utiliza-las no trabalho digno do bem, do amor e da caridade em prol da evolução da humanidade.

III – Os Dez Mandamentos na Visão de André Luiz

Convenção

Texto original dos Dez Mandamentos seguido por

Interpretação de André Luiz

Eu sou o Senhor, teu Deus. Não terás outros Deuses e nem farás cópias de suas imagens, assim como não os adorarás e nem lhes prestarás cultos;

Consagra o Amor Supremo ao Pai Amoroso e Misericordioso, Pai de Bondade Eterna, reconhecendo-o como fonte de tua própria origem divina. Previna-te contra os enganos do Antropomorfismo, porque padronizar os atributos divinos pelos conceitos humanos é cair em perigosas armadilhas da vaidade e do orgulho;

Lembra-te de santificar o dia de sábado;

Recorda o impositivo da meditação em teu favor e em benefício daqueles que te atendem na esfera de trabalho, para que possas assimilar com segurança os valores da experiência;

Honrai Pai e Mãe, para serdes dignos de viveres na Terra que o Senhor, teu Deus, te dará;

Lembra-te de que a dívida para com teus pais terrestres é sempre insolvável devido a sua sublime natureza;

Não Matarás;

Responsabilizar-te-ás pelas vidas que deliberadamente extinguires;

Não cometerá adultério;

Foge de obscurecer ou conturbar o sentimento alheio, porque o cálculo delituoso emite ondas de força desorientadas que se voltarão contra ti mesmo;

Não roubarás;

Evita a apropriação indébita para que não agraves as tuas próprias dívidas;

Não prestarás falso testemunho contra o teu próximo;

Afaste de teus lábios toda a palavra dolosa a fim de que não se transforme, um dia, em tropeço para os teus pés;

Não desejarás a mulher do teu próximo;

Não desejarás quaisquer coisas pertencentes ao teu próximo;

Acautela-te contra o desejo descabido, a inveja e o ciúme, aprendendo a conquistar a alegria e a tranquilidade, ao preço do próprio esforço, porque os teus pensamentos te precedem os passos, plasmando-te, hoje, o caminho de amanhã;

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