Jesus e a Páscoa do Povo Hebreu- Uma Interpretação sob a Ótica do Espiritismo

I- Introdução

A Páscoa é uma celebração religiosa do calendário Hebreu.

Todos os anos após o cativeiro de 400 anos no Egito, os Judeus instituíram esta ritualística com propósitos estritamente didáticos com vistas a relembrar o cativeiro que se deu em função da rebeldia e dos renitentes desvios coletivos do Bem,  sendo estes  configurados como o permissivo legal para que fossem reeducados espiritualmente falando.

Na mesa da celebração anual familiar da comunidade Judaica, eram postos os seguintes ingredientes:

Pães asmos (sem fermento) – para simbolizar que no cativeiro o barro pisado com os pés era para a feitura dos tijolos para a construção da megalópole Egípcia;

Cálice de água com sal  – ao ser tomado e rememorar as lágrimas derramadas das saudades da pátria original;

Ervas amargas – Seu sabor faria rememorar as amarguras da humilhação e do trabalho pesado sem distinção de posições sociais;

Cordeiro assado – Para rememorar o sangue do cordeiro ao qual o “Anjo do Senhor” mandou-lhes passar nas soleiras das portas para sinalizar que aquele lar não deveria ser molestados pelo Anjo da Morte”.

Ritualísticas a parte, o que se tem de essencial é a mensagem para as gerações posteriores: Vigiar em suas más inclinações, para que não se façam novamente façam novamente cativos nos erros.
Jesus em sua sabedoria, sem querer quebrar com as tradições daquele povo, também celebrou a Páscoa se auto- instituindo como o próprio cordeiro que seria imolado para que se rememorassem sua passagem e seus ensinamentos, que deveriam ser praticados para o livramento de todo cativeiro, exterior e interior, e para a  instituição da Lei do Amor.

A Terceira Revelação (vide Mateus 13:33- Parábola do fermento)  é constituída de Símbolos, Dogmas  ou  Ritualísticas, pois sua lin-guagem é direta as mentes e as consciências, a partir do pres-suposto que seu adepto já abriu os “olhos de ver e os ouvidos de ouvir”.

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