Filipe, o velho pescador fiel ao Profeta Nazareno, meditando bastas vezes na grandeza do Evangelho, punha-se a monologar para dentro da própria Alma:
– A Boa-Nova, dizia consigo mesmo, era indiscutivelmente um Monte Divino, alto demais, porém, considerando-se as vulgaridades da existência comum;
– O Mestre era, sem duvida, o Embaixador do Céu. Entretanto, os Princípios de que era portador mostravam-se transcendentes em demasia;
– Como enfrentar as dificuldades e resolvê-las?
– Ele, que acompanhava o Senhor, passo a passo, atravessava obstáculos imensos, de modo a segui-lo com fidelidade e pureza. Momentos surgiam em que, de súbito, via esfaceladas as promessas de melhoria íntima que formulava a si próprio;
– É quase impraticável a ascensão evangélica. Os ideais, as espe-ranças e objetivos do Salvador permaneciam excessivamente longínquos ao seu olhar;
– Se os óbices da Jornada Espiritual lhe estorvavam sadios pro-pósitos do coração, que não ocorreria aos Homens inscientes da verdade e mais frágeis que ele mesmo?
Em razão disso, de quando em quando interpelava o Amigo Celeste, desfechando-lhe indagações.
• Jesus, persuasivo e doce, esclarecia:
Filipe, não te deixes subjugar por semelhantes pensamentos. É indispensável instituir padrões superiores com a revelação dos cimos, inspirando os viajores da viela e estimulando-os, quanto for necessário……. Se não descerrarmos a beleza do píncaro, como educar o Espírito que rasteja no pântano? Não menosprezes, impensadamente, a claridade que refulge, além…………..……….
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