Certa feita, Simão Pedro perguntou a Jesus:
Senhor, como saberei onde vivem nossos maiores inimigos? Quero combatê-los, a fim de trabalhar com eficiência pelo Reino de Deus.
Iam os dois de caminho entre Cafarnaum e Magdala, ao sol rutilante de perfumada manhã.
• O Mestre ouviu e mergulhou-se em longa meditação.
• Insistindo, porém, o Discípulo, Ele respondeu benevolamente:
A experiência tudo revela no momento preciso.
Oh! Exclamou Simão, impaciente, a experiência demora muitíssimo.
• O Amigo Divino esclareceu, imperturbável:
Para os que possuem “Olhos de Ver” e “Ouvidos de Ouvir”, uma hora, às vezes, basta ao aprendizado de inesquecíveis lições.
Pedro calou-se, desencantado.
Antes que pudesse retornar às interrogações, notou que alguém se esgueirava por trás de velhas figueiras, erguidas à margem. O Após-tolo empalideceu e obrigou o Mestre a interromper a marcha, de-clarando que o desconhecido era um Fariseu que procurava as-sassiná-lo.
Com palavras ásperas desafiou o viajante anônimo a afastar-se,
ameaçando-o, sob forte irritação. E quando tentava agarrá-lo, à viva força, diamantina risada se fez ouvir. A suposição era injusta. Ao invés de um fariseu, foi André, o próprio irmão dele, quem surgiu sorridente, associando-se à pequena caravana.
• Jesus endereçou expressivo gesto a Simão e obtemperou:
Pedro, nunca te esqueças de que o “Medo” é um adversário terrível.
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