A Discípula

No tempo de Jesus, ao pé do Tiberíades, havia uma mulher humilde e pobre, que havia conhecido o Senhor e se fizera uma sua Discípula devotada, procurando aplicar no seu dia a dia os seus Divinos Ensinamentos.
Conheciam-na como a Discípula de Jesus, vivendo das recordações carinhosas e ternas do Cordeiro.

O Mestre havia, há tempos, espirado na Cruz, seus Apóstolos haviam se dispersado no mundo, e a Galileia era um deserto verde, cheio de sol, onde o lago famoso era uma taça de lágrimas cristalinas, vertida pela natureza, em memória de Jesus que lhe preferia os encantos singelos, distante das vaidades materiais.

A Discípula, porém, amava ao Messias e estava ali para servi-lo, com a sua dedicação. Peregrinos de longe lhe batiam à choupana agreste, aberta constantemente às criancinhas e aos desampa-rados da sorte, com quem repartia o pão minguado de sua exis-tência honesta.

Se as provas eram amargas, Jesus era a claridade confortadora de sua vida.
Anos passaram, e na sua região, a Discípula era símbolo de humil-dade e de trabalho, de caridade e de alegria. 
Certa tarde, a filha da Galileia abandonada sentou-se ao pé de seu casebre triste.
Seu coração, cansado de bater, recordava na sombra as lições do Messias. 
Era a hora em que a natureza se aquietava, como ovelhinha mansa, para lhe ouvir a palavra tocada de suave mistério.
Parecia-lhe rever o Senhor, junto do lago extenso.

Sentia-se em retorno à mocidade distante e inclinava-se ante a Sua figura Inesquecível.

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