Conta-se que existiu um Cristão inteligente e sincero, de convicções forte e maneiras francas, que, onde estivesse, atento às Letras Evangélicas, não deixava de semear a palavra do Senhor.
Excelente conversador, ocupava a Tribuna com êxito invariável. As imagens felizes fluíam-lhe dos lábios quais arabescos maravilhosos de som. Ensinava sempre, conduzia com lógica, aconselhava com acerto, espalhava tesouros verbais. No entanto, reconhecia-se incompreendido de toda gente.
Em verdade, no fundo, exaltava o amor; todavia, acima de tudo, queria ser amado.
Salientava os benefícios da cooperação; contudo, estimava a colaboração alheia, sentindo-se diminuído quando as situações lhe reclamavam concurso fraterno. Sorria, contente, ao receber o titulo de orientador; entretanto, dificilmente sabia utilizar o titulo de irmão.
Habituara-se, por isso, ao patriarcado absorvente criado pelos homens na imitação do patriarcado libertador de Deus. Com a passagem do tempo, todavia, suas palavras perderam o brilho. Faltava-lhe a claridade interior que somente a integração com Jesus pode proporcionar.
Servo caprichoso e rígido, insulou-se no estudo das Letras Sagradas e buscou situar-se nos símbolos da Boa Nova, descobrindo para ele mesmo a posição do Semeador incompreendido.
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Anexo I- A Porta
Anexo II- Alexandre, Mentor de André Luiz, sobre o Espírito da Verdade- Cap.9, Livro “Missionário da Luz- André Luiz e Chico Xavier, FEB 1945”
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