A Escolha do Mestre

Conta-se que alguns Discípulos do Bem tanto se ergueram na virtude que, pela extrema, sublimação de suas Almas, conseguiram atingir o limiar do Santuário Resplendente do Cristo.  Voltariam ao Mundo, no  prosseguimento da Obra de Amor em que se entrosavam, no entanto, convocados pelos poderes angélicos, poderiam excursionar felizes pelas vizinhanças do Lar Divino.

Bem-aventurados pela glória e pela bondade, constituíam provisoriamente no Céu toda uma assembleia de beleza e sabedoria.

Missionários ocidentais ostentavam dalmáticas imponentes, lembrando as instituições religiosas a que haviam pertencido, enquanto que os santos do Oriente exibiam túnicas liriais. Veneráveis sacerdotes das igrejas católicas e protestantes confundiam-se com patriarcas judeus e budistas. Admiráveis seguidores de Confúcio e insignes devotos de Maomé entendiam-se uns com os outros.

Muito acima das interpretações humanas, tendentes à discórdia, alcançavam, enfim, a suprema união na esfera dos princípios. Exornava-se cada um com a mensagem simbólica dos Templos que haviam representado.  Anéis, cruzes, báculos, auréolas, colares, medalhas e outras insígnias preciosas destacavam-se do linho e da púrpura, da seda e do ouro, faiscando ao sol em que se banhavam.

Entretanto, um deles destoava do brilhante conjunto. Era um antigo servidor do deserto que não se filiara a Igreja alguma. Ibraim Al-Mandeb, recém desencarnado, fora apenas devotado irmão dos infelizes que vagueavam nas planícies arenosas da Arábia.

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